Motociclistas devastados! Promessas do mercado de motos no Brasil tem desfecho inesperado
O mercado brasileiro de motos é dinâmico e exigente, mas nem todos os modelos conseguem se manter firmes na concorrência.
Ademais, o choque é ainda maior quando o alvo são modelos que eram verdadeiras promessas de fabricantes consagradas, como a Honda, Yamaha e Suzuki.
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Assim, o resultado não podia ser outro: Para a tristeza de muitos motociclistas, esses modelos por vezes icônicos tiveram que se despedir do mercado nacional. O motivo? Confira!
Conforme apurado pelo time de especialistas em mercado do TV Foco, com base no portal motonline, cinco modelos populares tiveram seu fim nos últimos anos.
Yamaha TMax
Quando a Yamaha TMax chegou ao Brasil, o público esperava um modelo que trouxesse o melhor do conforto e do desempenho, algo raro no mercado de scooters.
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Com um motor de 530cc e um design sofisticado, ela impressionava à primeira vista – mas também assustava ao ver o preço.
Lançada a R$ 42.500, a TMax custava o equivalente a 60 salários mínimos na época, o que a transformou em uma opção elitizada para o padrão brasileiro.
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Em seus quatro anos no mercado, foram vendidas menos de 400 unidades, e assim, a TMax, mesmo que lindíssima, foi embora, deixando os entusiastas com uma lacuna no mercado de scooters de luxo.
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Suzuki TL 1000S
Visual impactante? Confere. Motor de dois cilindros em V, levando a moto a 250 km/h? Confere também. Tudo parecia indicar que a Suzuki TL 1000S seria um sucesso entre os fãs de motos esportivas.
Porém, a realidade foi bem diferente. Leve e com alta performance, a TL 1000S chegou ao Brasil com a promessa de mexer com o coração dos motociclistas, mas não encontrou público.
Depois de seis anos no mercado e com pouquíssimas vendas – foram só seis unidades em 2002, seu último ano – a Suzuki resolveu dizer adeus ao modelo.
Honda Super Hawk
A Honda Super Hawk (ou Firestorm) veio para o Brasil com a missão de desafiar as motos esportivas do mercado, equipada com um motor de 110 cv e um sistema de suspensão avançado.
Parecia ser a moto certa para quem buscava inovação e força. Mas, surpreendentemente, o modelo durou apenas um ano por aqui.
A Super Hawk, mesmo com seu design atraente e tecnologia de ponta, não conseguiu conquistar o coração dos brasileiros.
O que parecia ser uma receita perfeita acabou se transformando em uma saída rápida e silenciosa do mercado.
Honda Magna 750
O Brasil adora uma boa custom, e a linha Shadow da Honda é um exemplo de sucesso. Mas a Magna 750, com seu motor de quatro cilindros em V herdado da VFR 750 e quase 90 cv de potência, não teve a mesma sorte.
Embora oferecesse potência e desempenho em uma moto de estilo clássico, ela não conseguiu a mesma popularidade que outros modelos da marca.
Após cinco anos de luta para conquistar espaço, a Magna 750 se despediu do mercado brasileiro, sem nunca ter brilhado como as outras customs da Honda.
Kawasaki D-Tracker
Mesmo não estando dentro das marcas citadas, essa moto da Kawaski faz parte de um dos modelos mais lembrados quando o assunto é um mercado já extindo: As ‘supermotos’.
Esse modelo único chegou com rodas raiadas de 17 polegadas, suspensão dianteira invertida, disco de freio de 300 mm e um motor de 249 cc, gerando 22 cv.
A D-Tracker combinava o estilo trail com uma pegada urbana, mas o público brasileiro não abraçou a ideia. + “5 veículos que não precisam de CNH”
Em dois anos, apenas 377 unidades foram vendidas, e a Kawasaki deu adeus ao modelo no Brasil. Até hoje, a D-Tracker é uma raridade para os poucos e fiéis fãs de Motard.
Considerações finais
Aqui estão os cinco modelos que, apesar de suas qualidades, acabaram deixando o mercado e se tornaram quase lendas urbanas entre os apaixonados por motos:
- Yamaha TMax – Scooter de luxo, mas com preço que assustou o público.
- Suzuki TL 1000S – Esportiva poderosa, porém sem adesão no mercado.
- Honda Super Hawk – Tecnologia e inovação que não encontraram fãs.
- Honda Magna 750 – Custom de potência, mas que ficou na sombra de outras motos da Honda.
- Kawasaki D-Tracker – Uma supermoto urbana que o mercado não abraçou.
Essas motos, com suas características únicas, mostraram que o mercado brasileiro de motocicletas é exigente e sensível a fatores como preço e praticidade.
Embora tenham deixado sua marca entre os fãs mais dedicados, esses modelos não conseguiram sustentar vendas suficientes e saíram de cena, tornando-se verdadeiras peças de coleção.
Mesmo que estejam longe das ruas, elas vivem na memória de motociclistas que ainda sonham em vê-las de volta, marcando uma época em que a inovação não foi suficiente para garantir sucesso.
Qual a moto mais vendida de 2024?
Em 2024, um dos modelos que lidera o topo da lista de sucessos do mercado nacional é a Honda CG 160.
Para se ter uma ideia, até março desse ano, 102.931 unidades foram vendidas.
Essa liderança se deve à sua confiabilidade, economia de combustível e excelente custo-benefício, características que continuam a torná-la uma escolha favorita entre os motociclistas no Brasil.