Ministra de Lula repercutiu uma ação do Governo Federal que está em vigor para equilibrar as contas e averiguar possíveis fraudes na lista de pagamento do programa social
Em abril, Simone Tebet, a atual ministra do Planejamento e Orçamento, confirmou uma série de cortes no Bolsa Família. O processo faz parte de um novo plano público, que vem estudando formas de melhorar a qualidade dos gastos governamentais.
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“Estamos revendo o CadÚnico não para fazer uma economia, mas para ver quem está no cadastro e não tem direito. Especialmente homens solteiros que estão trabalhando, que muitas vezes vão para a informalidade para poder ganhar os R$ 600”, disse em um evento político.
Segundo o G1, o corte da mensalidade do Bolsa Família vem acontecendo diante das suspeitas do crescimento excessivo no número de cadastros anteriores, principalmente em relação às famílias unipessoais, formadas por apenas 1 membro. Pela regra, não há restrição para essas pessoas, mas, para receberem o benefício, elas devem estar dentro dos parâmetros.
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Entre 2021 e 2022, na gestão de Jair Bolsonaro, o número cresceu além do normal. Nas últimas revisões, mais de 1,7 milhão de cadastros foram cortados do programa. Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Social explicou sobre esse tipo de arranjo fora da curva. “Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas”, ressaltou.
Depois disso, foram necessárias novas mudanças no CadÚnico, que é a plataforma onde os auxiliados deixam os dados registrados. Houve também um alerta sobre a atualização dos cadastros, que devem ser feitas com frequência, relatando qualquer alteração pessoal. Hoje, mais de 20,8 milhões de residências brasileiras recebem ajuda do Bolsa Família, segundo os dados divulgados pelo próprio Governo Federal.
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Lançado há mais de duas décadas, o programa se tornou o principal meio de distribuição de renda no Brasil, com o objetivo de combater a pobreza extrema no mapa nacional. Para ter fazer a inscrição, é necessário ir ao Centro de Referência da Assistência Social, o CRAS, apresentando CPF ou título de eleitor.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
A principal exigência é de que a renda por cada pessoa da residência seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Na hora da solicitação, é preciso já estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais. O benefício é transferido pelo aplicativo Caixa Tem.
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