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Adeus de R$ 230 BI e péssima notícia: 2 viradas da poupança chegam voando com decreto do Banco Central

Banco Central atinge poupança após decreto

Banco Central atinge poupança após decreto (Foto: Montagem/TV Foco)

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Duas viradas na poupança chegam com decreto do Banco Central, trazendo má notícia; entenda os detalhes

Considerando o panorama financeiro de 2025, a tradicional caderneta de poupança atravessa um período desafiador no Brasil. Observa-se uma contínua preferência dos brasileiros por retirar recursos dessa aplicação em vez de depositá-los.

Nesse sentido, este movimento indica mudanças no comportamento dos investidores e nas condições econômicas gerais do país. A baixa atratividade da poupança levanta questões importantes sobre seu futuro como opção de investimento.

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A partir de informações divulgadas pelo portal “UOL”, a equipe do TV Foco, especializada em economia, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Histórico recente de saques

A caderneta de poupança completou recentemente diversos semestres consecutivos registrando mais saques do que depósitos. Assim, tal cenário persistente evidencia uma tendência de queda em investimento nessa modalidade.

Conforme dados de julho de 2024, a baixa rentabilidade da aplicação e o alto nível de endividamento da população justificam essas perdas contínuas. Muitas famílias precisam dos recursos para cobrir despesas.

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No primeiro semestre de 2024, por exemplo, os saques superaram os depósitos em R$ 2,8 bilhões. Esse resultado derivou da aplicação de R$ 2,03 trilhões contra retiradas de R$ 2,04 trilhões no período.

Banco Central e Poupança – Foto Reprodução/Internet

Desempenho inconsistente ao longo dos anos

Com essa sequência negativa prolongada, a poupança acumula perdas expressivas. Desde janeiro de 2021, o saldo negativo totaliza R$ 229,3 bilhões, um adeus de quase R$ 230 bilhões em três anos.

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O Banco Central mostra que a caderneta apresentou resultado positivo de depósitos em apenas 12 dos últimos 42 meses. Nesse intervalo, o volume de aplicações superou os saques por mais de dois meses seguidos somente uma vez, entre abril e julho de 2021.

Essa breve recuperação limitou a perda total da poupança naquele ano a R$ 35,5 bilhões. Contudo, em 2022 e 2023, as captações líquidas foram fortemente negativas, somando R$ 103,2 bilhões e R$ 87,8 bilhões, respectivamente.

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Banco Central – Foto Reprodução/Internet

Fatores por trás das retiradas

A liberação do Auxílio Emergencial durante a pandemia, em 2020, ajuda a explicar parte desse movimento histórico. Naquele ano, o benefício depositado em contas-poupança impulsionou temporariamente o desempenho da aplicação.

Posteriormente, janeiro de 2023 marcou o pior mês da série histórica iniciada em 1995, com perdas de R$ 33,6 bilhões. Esse movimento reflete a sazonalidade, pois dezembro costuma ter entradas devido ao 13º salário, enquanto janeiro concentra fortes saques.

Os saques recordes em janeiro associam-se aos altos gastos típicos do período. Despesas como IPVA, IPTU, matrículas escolares e custos de férias pressionam o orçamento familiar, levando a retiradas da poupança, cenário que pode impactar até mesmo quem tem valores como R$1mil na poupança.

O impacto da taxa Selic em 2025

A fuga da poupança está intrinsecamente ligada ao baixo retorno que oferece. Com a taxa básica de juros (Selic), definida por decreto do Banco Central, mantida em patamares elevados em 2025 (acima de 8,5% ao ano desde dezembro de 2021), a regra de remuneração da caderneta muda.

Assim, ela rende apenas 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Essa norma resulta em um rendimento anual próximo de 7%, um patamar inferior à rentabilidade de outras opções financeiras.

Muitas dessas alternativas oferecem segurança similar e a possibilidade de resgate a qualquer momento, tornando-se mais vantajosas para o investidor. A manutenção da Selic alta torna o crédito mais custoso, influenciando decisões financeiras.

Essa conjuntura representa uma péssima notícia, especialmente para as instituições financeiras. A diminuição do uso da poupança reduz a captação de recursos baratos para os bancos, afetando suas operações. Regras do BC podem ter impactos variados, como visto em discussões sobre o Pix.

Banco Central (Foto: Reprodução/Internet)

Por que a poupança perdeu atratividade?

A principal razão para a perda de atratividade da poupança reside na sua baixa rentabilidade. Decisões do Banco Central, ao manterem a taxa Selic elevada em 2025, fazem com que o rendimento perca a atratividade.

Diante desse cenário, muitos investidores e poupadores optam por migrar seus recursos. Eles buscam alternativas que ofereçam um retorno financeiro mais robusto, protegendo melhor o poder de compra do seu dinheiro frente à inflação.

Antes das considerações finais, vale recapitular os fatores-chave:

Considerações finais

Em suma, a caderneta de poupança enfrenta duas viradas significativas em 2025: a contínua saída massiva de recursos, totalizando quase R$ 230 bilhões nos últimos anos, e o impacto persistente das decisões do Banco Central sobre a taxa Selic.

Portanto, essa conjuntura, desfavorável para a aplicação mais tradicional do país, representa uma má notícia para os bancos e sinaliza uma mudança no comportamento financeiro dos brasileiros.

Assim, a busca por melhor rentabilidade impulsiona a migração para outros produtos financeiros.

Autor(a):

Por dentro dos assuntos sobre televisão desde 2008. A partir de 2012, passou a colaborar para o TV Foco com responsabilidade e credibilidade aos leitores.

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