Uma das unidades mais tradicionais da rede do McDonald’s, localizado em uma das regiões mais povoadas de São Paulo tem fim confirmado após ordem de Tarcísio de Freitas
E uma unidade antiga e crucial do McDonald’s está com os dias contados após ter a sua desapropriação anunciada por conta de um novo decreto feito pelo Governador Tarcísio de Freitas, emitido em junho deste ano de 2024.
A unidade em si trata-se da mais antiga de Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo. Ela foi inaugurada ainda no início da década de 90, ou seja, a mesma tem 4 décadas de existência.
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Sua localização exata fica entre o cruzamento das avenidas Tiradentes e Paulo Faccini. Essa medida foi tomada em prol dos processos necessários para viabilizar o projeto de construção da estação de metrô Bosque Maia da Linha 19-Celeste, a última do ramal.
De acordo com o portal GRU Diário, o decreto de nº 68.552/2024, assinado ainda no dia 22 de maio de 2024 pelo governador, definiu os terrenos para a implantação de 5 estações no município, além de poços de ventilação e saídas de emergência.
No caso da estação Bosque Maia, a estatal metroviária recebeu ordem para buscar a desapropriação amigável, ou se necessário, judicial. Além do McDonald’s, foram atingidos por esse mesmo decreto o posto Shell, ao lado, a agência bancária do Santander e outros estabelecimentos comerciais na região, como uma academia.
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Os processos:
Essas desapropriações, de acordo com o portal, fazem parte de um processo mais amplo que também envolve a desocupação de uma grande área no calçadão da Dom Pedro.
A Linha 19-Celeste, quando concluída, deverá conectar a região central de São Paulo a Guarulhos, passando por áreas importantes como a Zona Norte da capital, Shopping Internacional e Vila Augusta.
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A linha integrará com as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô, partindo da Estação Anhangabaú, próxima ao Terminal Bandeira de ônibus urbanos.
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Fora isso, no bairro do Pari, será construída uma estação próxima à Feirinha da Madrugada, com integração com a Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Todas as despesas da desapropriação serão bancadas pelo Metrô, que está autorizado a iniciar os processos judiciais de desapropriação e ocupação temporária.
Vale dizer que os responsáveis pelos imóveis atingidos ainda não se pronunciaram, porém o espaço permanece aberto caso os mesmos queiram se manifestar.
Novas desapropriações
De acordo com o portal Diário dos Trilhos, o Governo do Estado de São Paulo publicou nesta última quarta-feira (18), através do Diário Oficial, um aviso de licitação para contratar serviços especializados de engenharia e arquitetura para a Linha 19-Celeste do Metrô.
A empresa ou consórcio selecionado no processo deve atuar com a avaliação imobiliária de imóveis, busca de documentação, análise fundiária e montagem dos processos administrativos para a desapropriação dos locais que serão escolhidos.
Fora isso o Metrô e o Estado já realizaram duas sessões de desapropriação, uma na região central da capital, em área entre o Anhangabaú e a Bela Vista, e em Guarulhos, com localidades para a implantação de cinco estações.
Resta definir os imóveis e terrenos do centro até a Zona Norte de Sâo Paulo, trecho que receberá as outras 10 estações da primeira fase desta linha.
A sessão pública com o recebimento das propostas será feita no dia 10 de outubro, quando os interessados apresentarem os valores para realizar o serviço.
Qual foi o investimento da Linha 19- Celeste?
De acordo com o portal Metrô-CPTM, a Linha 19-Celeste será totalmente subterrânea. O trajeto entre as estações Bosque Maia e Anhangabaú será feito em 29 minutos. É possível que haja integração, em uma segunda etapa do projeto, com a Linha 13-Jade da CPTM que ligará o Aeroporto Internacional de Guarulhos à Estação da Luz.
Conforme exposto pelo Diário do Transporte, a obra prevê a criação de 10.578 empregos diretos e 18.164 indiretos e investimento de R$11,45 bilhões em obras civis e R$1,08 bilhões com as desapropriações.
Considerações finais:
No que se refere a Linha 19- Celeste, conforme exposto pelo próprio portal do Metrô-SP, a expectativa é de que quase 700 mil passageiros utilizem a linha diariamente. Todas essas desapropriações devem acontecer até 2025, já as obras estão previstas para acontecer entre 2025 e 2030.