Adolescente de 15 anos é violentada por dois homens
Uma adolescente de apenas 15 anos teve que lidar com uma situação traumática. Conforme denúncia da própria vítima, ela foi estuprada por dois homens na Baixada Fluminense no dia 3 de novembro desse ano.
Conforme informações foi G1, o abuso ainda foi gravado e compartilhado nas redes sociais dela sem seu consentimento. A própria adolescente só tomou conta do crime pelos vídeos. Ela por exame de corpo de delito, que constatou o estupro.
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A vítima contou que a violência ocorreu na casa de uma amiga, em Nova Iguaçu. Os responsáveis pelo ato eram conhecidos. Ela revelou que já estava dormindo, na madrugada de sexta, quando pelo menos nove rapazes chegaram e a acordaram.
“Começaram a beber e a fazer desafios. Um deles era ficar com os meninos, e ela disse não. Aí ela ficou muito bêbada, com certeza colocaram algo no copo dela. Eles premeditaram tudo”, contou uma das irmãs da vítima.
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Conforme relato da família dela, dois desses rapazes, um de 20 e outro de 22 anos, a estupraram. Nos vídeos, ela aparece desacordada enquanto é violentada. As imagens mostram que uma criança dorme na cama enquanto a jovem recebe tapas na cara. Outra menina, deitada na cama, assiste a tudo. “Gravou, cara? Depois tu me manda”, disse um dos homens. “O Instagram dela ficou aberto, e um menino de 17 anos a marcou [nos vídeos] com os outros meninos”, contou a irmã.
QUANDO A FAMÍLIA SOUBE DA VIOLÊNCIA?
Conforme entrevista, uma das duas irmãs da vítima, revelou que só tomou consciência do estupro, quando as imagens apareceram. “Ligaram para o meu serviço na sexta de manhã pedindo para eu buscá-la. Encontrei com a boca espumando. Eu perguntei se eles tinham usado drogas, mas disseram que não. Foi quando eu recebi uma ligação perguntando se eu já tinha visto os vídeos na internet, eram os vídeos do que fizeram com ela. Foi assim que ela ficou sabendo e disse: ‘Como assim? Eu não lembro de nada disso!’”.
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Além disso, ela comentou que não conseguiu registrar o boletim no mesmo dia por conta da demora na delegacia: “A gente foi direto para a delegacia [a 58ª DP, na Posse] no sábado às 20h, e mandaram a gente levar ela para o hospital. Fizemos todos os exames e medicações e voltamos para a delegacia. Mas aí ficamos até 3h [de sábado, 4], e não atenderam a gente, davam prioridade para as viaturas que chegavam da rua.”.
A irmã da adolescente violentada contou ainda que, durante o período de espera, ela começou a sentir efeitos colaterais do coquetel anti-Hiv que tomou no hospital. “O delegado não atendeu a gente e não finalizamos o Registro de Ocorrência”, relatou. Após todo o problema, a Polícia Civil disse que o caso foi registrado na 58ª DP (Posse) e encaminhado para a Delegacia da Mulher de Nova Iguaçu nesta tarde.