“Cada tombo que tomei me transformou na pessoa que sou hoje”, disparou Adriane Galisteu em entrevista para a revista Quem desta semana. A morena, hoje contratada da Globo, foi rejeitada por vários outros canais ao longo dos últimos anos, quando não era chamada para negociações.
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Ela precisou apostar em outros meios, como a internet, rádio e TV paga, até ganhar a oportunidade na maior emissora do país. No entanto, relata que nunca cogitou desistir: “Nunca pensei em desistir da carreira. Não tem a menor condição porque amo fazer isso”.
“Quando estou fora do ar, estou lendo algum texto para fazer teatro, algo que exige confinamento, um estudo… Já fiz 12 peças e não vou parar de fazer teatro de jeito algum! Recebo até hoje muitos ‘nãos’. Mas só me deixei abalar com as perdas enormes que sofri”, explica.
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“Até hoje essas perdas são difíceis de entender. Perdi meu irmão muito jovem, meu pai aos 15 anos e o Ayrton se foi quando ele tinha 34 anos. Essas perdas fora de ordem e de hora mexeram tanto comigo e me abalaram tanto, que eu cheguei a falar com Deus: ‘Chega! Você já me levou um monte de gente’”, disse.
“Mas sou uma mulher feliz por opção. Acho que ou você agarra a felicidade ou se chafurda na tristeza. Tem gente que fica reclamando da vida mesmo de barriga cheia. Eu não sou assim. Tenho os meus dias tristes, choro, me permito fazer isso, mas tenho dia e hora para parar”, explica.
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“A vida passa muito rápido, em um piscar de olhos. Meu filho já tem oito anos. Depois do nascimento dele, ficou mais claro ainda que não vale a pena perder tempo. Então, cada ‘não’ que eu levo, cada dificuldade que eu enfrento, me fortalece e me faz uma pessoa melhor”, conta.
“Tento mostrar isso para as pessoas por meio das redes sociais. Tem gente que acha que a rede social é uma alienação. Pode até ser porque é um ambiente que tem mentiras, superficialidades. Mas também tem um espaço para você olhar e seguir exemplos”, revela.
E finaliza: “Ver que a vida não é só feita de coisas maravilhosas. Cada tombo que tomei me transformou na pessoa que sou hoje”.