A atriz Maitê Proença esteve no “The Noite” com Danilo Gentili, no SBT, e relembrou o início de sua carreira na televisão e contou co o iniciou no ofício.
“Não quis ser artista, fizeram por mim. Descobri que meu pai estava com câncer, voltei para o Brasil e fui ficando porque achava que ele mentia para mim. Fiz um curso no Museu da Imagem e do Som (MIS) e começaram a prestar atenção quando eu abria a boca. O Mário Prata me viu lá, Antunes Filho me convidou para fazer um teste e acho que ele me deu uma protegida, tinham 800 pessoas e eu passei”, relembrou.
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Apesar de ter uma longa carreira na TV, Maitê revelou que essa nunca foi a sua preferência: “Eu dizia: ‘televisão é uma arte menor, não vou fazer isso, não é o que eu quero’. “Na minha casa não tinha TV, não tinha muito contato com artes cênicas. Não vejo televisão até hoje”, revelou.
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Durante a entrevista, Maitê relembrou as novelas que fez e falou sobre a liberdade que tinha: “Falava de política e não tinha politicamente correto nem haters para falar que você é cheirador de cocaína, viado, lésbica”, disse.
A artista relembrou ainda que antes do Projac, os atores precisam ir até os locais de gravação para fazer a cena: “Não tinha Projac [hoje Estúdios Globo]. A gente ia para a locação, ficava um mês e esquecia família. A gente ficava se entretendo, só tinha a novela e ficar um brincando com o outro”, contou.
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Na conversa, Maitê falou ainda sobre o atual quadro político do país: “A maior parte das pessoas do mundo é boa, a gente é que está em um país degringolado, um país fora de si. No Brasil, essa história de esquerda e direita é irrelevante: se existe uma polaridade, tem que ser entre os honestos e os outros”.