Agora com quase 40 anos, Paulinho Vilhena será pai em novela e conta detalhes do personagem em O Sétimo Guardião

Paulinho em O Sétimo Guardião.

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Ex-ídolo teen no início dos anos 2000 e fim dos 90, Paulinho Vilhena já está mais maduro e beira os 40 anos. O ator, aliás, viverá o seu primeiro personagem pai em uma novela, O Sétimo Guardião.

Ele confessa que achou estranho ser, logo de cara, pai de um jovem adulto de 18 anos, mas aprovou a ideia: “Em novela, é o primeiro pai e logo de um galalau de 18 anos. É engraçado, hoje, depois de 20 anos trabalhando, você se vê num momento de transição mesmo”.

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E acrescentou: Quando você tem um personagem que tem uma estrutura familiar, na qual você passa a ser o pai e não mais o filho, você vê que algum tempo passou, mas que também é a lei natural da vida, e é bom”, disse o ator ao Uol.

E refletiu sobre a idade e a passagem do tempo: “Já me peguei em alguns momentos refletindo sobre o que dizem ser uma crise dos 30, depois a crise dos 40. As minhas crises não foram exatas. Nunca foi do 30, foi aos 33. Acho que para o homem demora um pouco mais para perceber o que está acontecendo [risos]. Percebi isso trocando ideias com as pessoas, com amigos que me relaciono há 20, 25 anos. Você vê tudo acontecendo, as famílias serem criadas”.

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Para não sofrer muito, Vilhena prefere olhar para trás e agradecer pela sua trajetória. Aos 39 anos, ele tem 20 anos de carreira completados neste ano, pois estreou em 1998, na série Sandy e Junior.

“O tempo vai passando e acho que isso é meio chocante. Se você olha por esse lado, pode ser que te dê uma desestabilizada. Mas tem um outro lado muito bacana também de pensar que são 20 anos de uma trajetória profissional muito interessante, aprendi e vivenciei muito”.

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Na próxima novela das 9, Paulinho viverá João Inácio, um viúvo alcoólatra que acoberta as falcatruas do prefeito da cidade. “É um tema de saúde pública, que impacta uma grande parte da sociedade que, de alguma maneira, se relaciona com a bebida alcoólica. Quero estudar para em nenhum momento cair em uma caricatura, e sim fazer um cara que sofre com aquilo. Por muitas vezes, pode parecer que está se divertindo, mas ali existe uma grande doença e um buraco pessoal, existencial muito grande”.

Seu personagem frequenta bastante o cabaré da cidade, e gosta de dançar tango com a prostituta gaga, Stefânia: “É um caminho a acreditar, é um ambiente quase que os personagens se transportam para outra realidade, fogem um pouco desse dia a dia, dessa rotina de uma cidade pequena. Ali é um espaço para acontecer alguns bons causos e talvez um grande amor”.

João Inácio sofrerá bastante com sua ex-sogra, Mirtes (Elizabeth Savalla), uma freira da cidade, que tenta colocar o neto contra o pai.

Mirtes (Elizabeth Savalla)Crédito: Globo/João Cotta

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