Aguinaldo Silva faz revelação inusitada da adolescência
07/06/2018 às 20h54
Sempre espontâneo e polêmico, Aguinaldo Silva decidiu revelar que, quando tinha 16 anos, fez um pacto de sangue com amigos e todos decidiram que se matariam aos 35. Ele, claro, não cumpriu a promessa. Aguinaldo contou tudo isso em seu site, comemorando os 75 anos que completou nesta quinta, dia 7 de junho.
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Veja a íntegra do causo: “Em 1962, no dia em que completei 18 anos, durante a festa promovida por amigos todos da minha idade num quarto da pensão de Ótima, na zona do cais do Recife, no meio da bebedeira generalizada de repente eu proclamei: ‘Quero morrer quando fizer 35 anos!'”, contou.
E seguiu: “No que minha amiga Maysa, aliás, Fernando Antônio de Sousa, que tinha supostamente a mesma idade que eu, acrescentou: ‘Eu também! Então, desde já, vamos fazer um pacto’. E assim o fizemos. Alguém providenciou um alfinete com o qual furamos nossos indicadores da mão esquerda, após o que misturamos nossos sangues e sobre a mistura juramos solenemente: ‘Aos 35 anos, juntos ou separados, vamos nos matar, onde quer que estejamos”.
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E acrescentou: “Em 1978 completei 35 anos. Um ano antes após vários livros publicados e uma carreira brilhante no jornalismo (desculpem a falta de modéstia) eu me tornara um roteirista de televisão e fazia parte da equipe da Rede Globo. Do juramento que fiz junto com meu amigo Maysa nem lembrava mais. Na verdade, desde que deixara o Recife, em junho de 1964, eu o vira apenas duas vezes e tivera cada vez menos notícias dele, todas muito sombrias”.
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E mais: “Diziam-me que ele se tornara um eremita e que, no casarão onde morava, mantinha contato apenas com a legião de pássaros que criava engaiolados sob uma arvore. Foi debaixo dela, em meio aos pássaros, que ele se matou com um tiro de revólver no ouvido no dia em que completou 35 anos. Fernando Antônio de Sousa foi o primeiro gay “pintoso” que conheci, aos 15 anos. Então eu nem sabia que existiam pessoas assim, embora fosse um deles”.
“Foi ao vê-lo que, pela primeira vez, me reconheci – ele foi o meu espelho. Fomos eternamente amigos. E quando escrevo aqui “eternamente”, quero dizer que, embora ele tenha se matado há 40 anos, ainda o somos até hoje. Nunca tive a coragem de Maysa, pelo menos não para encarar a morte… Mas, puta que pariu, fui corajoso pra caralho na hora de encarar a vida… E a encaro de frente até agora”.
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E concluiu, com muito bom humor: “Tanto que hoje completo 75 anos e aqui estamos nós dois, eu e a Vida, cara a cara e frente a frente, se olhando dentro dos olhos… E eu tenho certeza que esta nossa pendenga para ver quem pisca primeiro e se dá por vencido ainda vai durar muitos anos”.