Ex-apresentador de programas como Hoje em Dia, Programa da Tarde e A Fazenda, Britto Jr. segue longe da TV desde que foi dispensado pela Record, após um bom período na geladeira do canal.
Em rede social, Britto refletiu sobre a atualidade de população brasileira: “Olá, pensadores! Os nossos jovens vão precisar de ajuda no futuro. 52% deles estão na turma do nem-nem, ou seja, nem estudam, nem trabalham. Recentes pesquisas mostram que estamos criando mais uma geração de brasileiros com baixo nível cultural, que vai chegar à idade adulta despreparada para exercer profissões e vencer na vida”.
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E acrescentou: “Isso é preocupante, porque, sabendo ou não sabendo fazer contas e interpretar textos, eles estarão no comando dentro de alguns anos. Seria melhor para o país se pudéssemos contar com gente educada para enfrentar os desafios. Mas não é o que parece que está para acontecer. Décadas e mais décadas foram perdidas na área do ensino e o resultado é o que se vê diariamente no noticiário: violência, corrupção e miséria”.
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E seguiu: “E vai continuar assim por muito tempo. Povo ignorante vira refém de sua própria ignorância. Na melhor das hipóteses, vira fantoche de quem detém o poder. Vejam o caso do jovem de 19 anos, nomeado para alto posto no Ministério do Trabalho. Sem formação, sem experiência, e, mesmo assim, responsável por administrar verbas de quase 500 milhões. A Indicação dele para o cargo foi política, tanto que bastou o caso vir à tona e o PTB, que exerce influência na pasta, já está pedindo a sua exoneração”.
E finalizou a reflexão: “Saberemos, em breve, quais as reais intenções de quem o nomeou. Mas, tudo indica que alguém mais experiente tomava as decisões financeiras pelo rapaz. Tão jovem e já aprendendo a fazer maracutaias. Nessa matéria, infelizmente, o Brasil é o primeiro da classe. #cultura #educação #trabalho #profissional#juventude #jovensempreendedores #qualificação”.
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SOBRE AS FAKE NEWS:
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Britto Jr., como jornalista e cidadão, se mostrou bastante preocupado com a propagação de notícias falsas na internet, que são tidas como verdadeiras por parte do público.
“Olá, pensadores! Como vão as coisas? Abram o olho com o que vocês andam lendo por aí! Tudo o que é falso ou falsificado é, automaticamente, proibido. Cigarros, dinheiro, diplomas, documentos, remédios, qualquer coisa. As “fake News”, ou, traduzindo, notícias falsas, também prejudicam o consumidor, que é enganado. Pior: sem querer, ele ajuda a propagar informações que, na verdade, não são informações e sim mentiras deslavadas”, disse ele.
E acrescentou: “Mas as fake News estão conseguindo driblar a lei, porque não há como proibi-las sem o risco de se ferir a liberdade de expressão. O debate é quente entre legisladores, veículos de comunicação e jornalistas. O assunto está sendo discutido no mundo inteiro, inclusive no Brasil. E tudo indica que vai ser bem complicado criar leis que atendam a todos, sem ferir o direito sagrado do leitor. Por enquanto, cabe a todos nós o esforço de tentar discernir entre o que é verdadeiro e o que é falso, inventado, com objetivos obscuros”, sugeriu.
E finalizou, dando dicas: “Opte por fontes de credibilidade, tomando cuidado redobrado com o que circula pela internet. E não acredite em tudo o que recebe através do WhatsApp, que tem sido o ‘paraíso’ das fake News. A mentira tem perna curta, mas até isso já não soa mais tão verdadeiro nos últimos tempos”.