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A briga foi feia, lá em casa, ontem. Ninguém queria ver o novo Pânico, só eu. Observem a expectativa que anos de má qualidade fizeram com o grande humorístico. Tomei conta do controle. Aleguei que assistiria para fazer um post. Bom, sendo assim, a turma aceitou e acomodou-se na sala.
Ficaram por que pedi, não por vontade própria. Eu queria fazer como Sílvio Santos, o qual, espertamente, mede o interesse do público pela reação da plateia. O que me chateou muito foi ver essa falta de interesse nas “novidades”, afinal era um programa muito especial, pois tentava retirar dos atuais 5 pontos para chegar o mais rapidamente possível nos 15 de outros tempos. Quando viram a volta do Mendigo, opa, se animaram, o personagem marcou muito bem sua estadia, vendo o Wikipédia, também. Me motivei, botaram fé.
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Como das outras vezes, vi a sala se esvaziar. Não saíram rapidamente, aguentaram a velha e ultrapassada visita às baladas com Pior, ficaram firmes diante de um Sílvio muito, mas muito sem graça, mas quando entrou a brincadeira onde colocaram pessoas no escuro, minha plateia não estava completa. Até ri mais alto para atrair quem saiu, porém deve ter se desanimado com a demonstração de ver “mais do mesmo”, pois não voltou.
Ainda faltava Tiririca, porém já estava tarde, até por que, ele deixou de ser o palhaço do Brasil para nos transformar em palhaços se elegendo deputado, assim, provavelmente não teria a menor graça. Considerando ter sido a participação de Patrick Maia, o grande momento de humor, e mesmo assim a considero apenas morna, certamente poderia parar o martírio por ali mesmo.
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Após as 23h, com apenas outra pessoa na sala, que dormia, pensei: Paciência tem limite, não vou esperar mais nada. E liberei o controle, que, até então, estava escondido embaixo da poltrona.
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