Em meio a rotina de compras, é comum nos depararmos com a solicitação do CPF em farmácias, mas você já parou para pensar nos possíveis riscos dessa troca de informações?
Quando você fornece seu CPF em farmácias como Raia, Drogasil ou Drogaria São Paulo, está mais exposto a riscos do que imagina.
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Embora esses estabelecimentos frequentemente solicitem seu número de identificação para registrar suas compras ou para programas de fidelidade, poucos consumidores são informados sobre os perigos associados a essa prática.
Neste contexto, é fundamental estar ciente dos três principais riscos envolvidos.
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As farmácias frequentemente pedem o CPF dos clientes durante as compras, principalmente para oferecer descontos e participar de programas de fidelidade.
Ao fornecer o CPF, o cliente pode acumular pontos que podem ser trocados por benefícios futuros, como descontos em produtos ou serviços. Esse tipo de programa é uma estratégia comum para incentivar a fidelidade do cliente e aumentar as vendas.
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Além dos programas de fidelidade, o CPF também é utilizado para criar um histórico detalhado das compras do cliente. Isso permite que as farmácias personalizem ofertas e promoções de acordo com os hábitos de consumo de cada cliente.
Por exemplo, se um cliente compra regularmente um determinado medicamento, a farmácia pode oferecer descontos ou promoções específicas para esse produto.
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Cuidado
No entanto, segundo O Antagonista, o uso do CPF nas farmácias não se limita apenas a benefícios para o cliente.
As farmácias também utilizam esses dados para fins internos, como controle de estoque e prevenção de fraudes. Ao monitorar as compras através do CPF, as farmácias podem identificar padrões suspeitos e tomar medidas para evitar atividades fraudulentas.
A coleta de dados pessoais, incluindo o CPF, também levanta questões sobre privacidade e segurança.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil exige que as empresas obtenham o consentimento explícito dos clientes para coletar e usar seus dados pessoais.
As farmácias devem informar claramente como os dados serão utilizados e garantir que estão tomando medidas adequadas para proteger essas informações.
Recentemente, houve investigações sobre a transparência das farmácias em relação ao uso dos dados dos clientes.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou várias redes de farmácias para esclarecer como os dados pessoais e biométricos dos clientes estão sendo coletados e utilizados.
Essas investigações visam garantir que as farmácias estejam em conformidade com a LGPD e que os direitos dos consumidores sejam protegidos.
Informações podem ser indevidamente acessadas, compartilhadas ou mesmo vendidas sem o consentimento explícito do titular.
- Monitoramento de consumo: Com o CPF, é possível traçar um perfil detalhado de consumo do indivíduo, o que poderia ser usado de forma não autorizada.
- Risco de fraude: A exposição de dados pessoais aumenta o risco de fraudes e uso indevido do número do CPF.
- Vazamento de informações: Em casos de falhas de segurança, dados sensíveis podem ser expostos, levando a prejuízos significativos para o consumidor.
Impostos
Outro aspecto importante é a utilização do CPF para evitar a sonegação de impostos. Ao registrar o CPF nas compras, as farmácias ajudam a garantir que todas as transações sejam devidamente documentadas e tributadas.
Isso é particularmente relevante para a venda de medicamentos controlados, onde o controle rigoroso é necessário para evitar abusos e garantir a segurança dos consumidores.
Qual é a maior rede de farmácias do Brasil?
A maior rede de farmácias do Brasil é a Raia Drogasil (RD). Formada pela fusão entre Droga Raia e Drogasil em 2011, a RD lidera tanto em faturamento quanto em número de lojas.
A rede possui mais de 2.700 unidades espalhadas pelo país e continua a expandir sua presença com a abertura de novas farmácias anualmente.