Anvisa confirma a proibição de produto n°1 dos brasileiros e decreta a retirada às pressas das lojas. O item foi falsificado e a agência precisou agir rapidamente para garantir a segurança da população
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável pelo controle de qualidade e segurança de diversos itens e serviços no Brasil. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre um comunicado de proibição da autarquia contra produto popular n° 1 dos brasileiros.
No dia 01 de março deste ano, a Anvisa proibiu a comercialização, propagando, distribuição, uso e fabricação de um suplemento alimentar bastante popular. Segundo o portal de Consultas da autarquia, o produto acabou barrado após denúncias indicando a sua falsificação. Trata-se de todos os lotes do suplemento alimentar em cápsulas da marca intimate performance da empresa Power Suplementos LTDA.
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Segundo a Pesquisa de Mercado ABIAD realizada em 2020, o consumo de suplementos no Brasil teve um crescimento de 10% nos últimos anos. Destacando, também, que esses produtos podem estar presentes em até 59% dos lares brasileiros. Dessa forma, é relevante destacar a importância da atuação da Anvisa, ao proibir que falsificações cheguem aos brasileiros.
Proibição do suplemento
O produto falsificado estava sendo comercializado nas plataformas de venda Mercado Livre e Shop Time. Segundo a Anvisa, na embalagem do suplemento havia a seguinte informação: “Distribuído por Power Suplementos Ltda”, no entanto, essa empresa possui situação cadastral BAIXADA na Refeita Federal. A fabricante original do produto, a FAE Suplementos Nutricionais desconhece a fabricação.
Falsificação
É de grande importância mencionar que a empresa fabricante original do produto, no caso a FAE Suplementos Nutricionais, bem como o Mercado Livre e a Shop Time, não possuem responsabilidade alguma sobre o produto comercializado nestas condições. Inclusive, podem denunciar e processar os responsáveis que usam o nome patenteado pelas mesmas ilegalmente.
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Dessa forma, vale frisar que, a ação da Anvisa segue ativa, sendo inadmissível pela legislação brasileira a falsificação de produtos regularizados, sendo considerado crime segundo o artigo 272 do Código Penal. Por fim, também destacamos a ausência de pronunciamentos dos envolvidos na falsificação, bem como da empresa responsável pela marca e pelo site comerciante.
Afinal, quais os riscos de usar um produto falsificado?
Segundo o portal ‘Essential Nutrition’, existem potenciais riscos a saúde ao se consumir um suplemento falsificado. Eles podem conter ingredientes não só ineficazes, mas, também, adulterados na sua composição, já que não é possível comprovar a procedência da mercadoria, e podem causar danos à saúde. Como, por exemplo:
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- Possíveis reações alérgicas;
- Contaminações por microrganismos patogênicos;
- Sobrecarga do organismo pelo uso de substâncias desconhecidas e prejudiciais;
- Possível pico glicêmico (prejudicial principalmente para diabéticos);
- Efeitos colaterais como flatulência, enjoo e dores de cabeça.
ATENÇÃO! Compre sempre em sites seguros
É muito importante que você procure pelo site oficial do fabricante e priorize a compra por ali se você não quer ter dúvidas sobre a originalidade do produto. Diversas marcas disponibilizam os produtos para revenda em outras plataformas de e-commerce também. Nesse caso, consulte no site do fabricante quais portais são autorizados a comercializar certos itens.
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FAE Suplementos Nutricionais
A FAE Suplementos Nutricionais é uma empresa especializada na terceirização de suplementos alimentares. Seu foco é atender empresas que desejam entrar ou se manter no mercado de suplementos, oferecendo serviços personalizados e de alta qualidade. Desenvolvendo produtos trazendo o que a suplementação nutracêutica possui de melhor e mais moderno.
Qual o papel da Anvisa?
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para diversas atividades no País. A Anvisa também é quem executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras. Sempre visando garantir a segurança e saúde populacional.