Período bastante polêmico da história nacional, o Regime Militar brasileiro ainda é bastante discutido politicamente. O jornalista da Globo, Alexandre Garcia, foi criticado recentemente pela Associação Nacional dos Professores de História por ter feito parte do governo.
Segundo a Associação, o jornalista teria sido porta-voz do ex-presidente João Figueiredo, o último dos militares a comandar o país e ainda queria falar sobre “história errada nas escolas“. Em sua resposta, Alexandre fez um comentário sobre o período de uma forma que poucos da mídia hoje se posicionam.
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Segundo ele, apesar de ter trabalhado para o governo, não era o porta-voz superior. O que irrita eles [os movimentos], segundo Garcia, é que em uma entrevista três anos antes do fim do regime, ele anunciou que o presidente Figueiredo seria sucedido por um civil.
Isso derruba no chão a tese de que foram eles que acabaram com o governo militar, por meio do movimento “diretas já”.
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“Disseram que lutaram pela democracia. Com bombas, sequestros, assaltos, execuções. Fui assaltado no Banco do Brasil em Viamão, pela Vanguarda Armada Revolucionária, quando era estudante de jornalismo”, destaca.
Garcia também compara o número de mortes [provocadas por esquerda e direita na época do Regime] com as mortes por assassinato nos dias atuais:
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“Na luta armada, que durou menos de dez anos, morreram 364 ativistas. Somando-se aos que foram mortos pela esquerda armada, chega-se a um total inferior a 500 vítimas em 20 anos. Isso equivale a três dias de assassinatos no Brasil de hoje.”
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