Alexandre Rodrigues, o Buscapé de Cidade de Deus, almeja papel marcante na TV

02/01/2018 às 19h56

Por: Renan Santos
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No ar em O Outro Lado do Paraíso, Alexandre Rodrigues foi destaque no filme Cidade de Deus. (Foto: Montagem/Divulgação)
No ar em O Outro Lado do Paraíso, Alexandre Rodrigues foi destaque no filme Cidade de Deus. (Foto: Montagem/Divulgação)

No ar em O Outro Lado do Paraíso, Alexandre Rodrigues foi destaque no filme Cidade de Deus. (Foto: Montagem/Divulgação)

Figura ainda pouco conhecida na televisão, Alexandre Rodrigues marcou o seu nome na história do cinema brasileiro ao interpretar o personagem Buscapé, protagonista de Cidade de Deus (2002), considerado o melhor filme nacional de todos os tempos.

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Porém, mesmo com todo o sucesso do longa, o ator, assim como a maior parte do elenco da produção, acabou caindo no esquecimento, sem emplacar novos trabalhos de sucesso, seja no cinema ou na televisão. Mas apesar das poucas oportunidades, Alexandre conseguiu acertar seu retorno à telinha em O Outro Lado do Paraíso. Na atual trama das 21h da Globo, ele dá vida ao garimpeiro Valdo.

Em entrevista ao jornal Extra, o ator falou sobre as dificuldades na carreira e o que almeja na televisão. “A carreira de ator é bonita, mas muito instável. Na minha carreira ainda falta um personagem mais marcante em novela. E espero que seja a das nove, porque eu não quero pouco!”, declarou.

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O personagem de Alexandre promete enfrentar problemas na trama de Walcyr Carrasco ao se tornar vítima do trabalho escravo promovido pela vilã Sophia (Marieta Severo). “O bacana dessa novela é que ela está denunciando muita coisa”, contou.

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O ator, que também afirmou sofrer preconceito nas ruas ao ser confundido por algumas pessoas como um assaltante, fez uma revelação importante sobre Cidade de Deus. Alexandre, que na época da produção levava uma vida extramente simples, conta que se arrepende de não ter assinado um contrato melhor para atuar no filme, sem poder prever o seu grande sucesso. Na ocasião, ele aceitou a opção de receber apenas R$ 10 mil para trabalhar no longa, ao invés de ter participação nos lucros da produção. “Para quem não tinha nem um real, R$ 10 mil é coisa pra caramba. Eu vivi quase um ano com esse dinheiro”, falou.

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Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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