A cantora Aline Barros foi alvo de controvérsias ao longo dos últimos anos, desde que passou a admitir, em entrevistas, ser contra a prática homossexual. Agora, a artista gospel passa a se envolver em uma polêmica que não envolve apenas os seus conceitos religiosos, mas a intolerância e a discriminação contra Rejane Silva Magalhães.
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A cantora, que era uma das suas mais antigas assistentes e que trabalhava como backing vocal em todos os seus shows pelo país, alega que passou a ser discriminada desde que a sua orientação sexual começou a ser motivo de rumores nos bastidores.
Representante de Rejane e de outros cinco membros da banda, o advogado Giovanni Ítalo de Oliveira, afirmou ao TV Foco que Aline Barros chegou a confrontar a sua funcionária, questionando-a sobre os boatos envolvendo a sua sexualidade, mas ela negou, por não ser assumida e por também ser evangélica.
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“Foi lhe questionado pela cantora se de fato isso procedia e se de fato ela era gay, o que acabou sendo negado. A partir daí, não sei se por investigação ou por algum outro tipo de procedimento, já não havia mais dúvidas em relação a isso, e ela [Rejane] passou a ser assediada moralmente”.
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“[Rejane Silva] era tratada com indiferença, era discriminada, não era convocada para a totalidade dos shows, e teve uma redução de ganho e recebimento. Muitas viagens que faziam de avião, foi lhe determinado que fizesse de ônibus”.
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Ele afirma que tais atitudes aconteceram ao longo dos cinco últimos meses de trabalho de Rejane, que se submeteu à todas essas atitudes, antes de ser dispensada: “Ela acabou sendo demitida e não foi reconhecido nenhum vínculo de emprego, não foi paga nenhuma verba trabalhista para ela. Daí a questão da ação”.
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Segundo Giovanni, Rejane não recebeu os direitos trabalhistas ao longo de todo o período de trabalho, desde 2005, e agora, o caso corre na 4ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, onde Aline Barros é processada por não reconhecer direitos básicos como fundo de garantia, 13º salário e férias.