Amil crava comunicado oficial e confirma o fim de plano a milhares de clientes. A operadora informou aos seus beneficiários sobre o cancelamento em massa de um serviço crucial
O Brasil, apesar de ofertar cuidados para à saúde em diversos graus tecnológicos através do Sistema Único de Saúde (SUS), é contemplado com diversos convênios de saúde, que visam aumentar mais ainda o acesso à saúde aos brasileiros. No entanto, hoje falaremos sobre o comunicado cravado pela Amil confirmando o fim de um plano crucial a milhares de clientes.
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Segundo o portal ‘Canal Autismo’, no dia 30 de abril, os beneficiários da administradora Qualicorp receberam um comunicado informando que seus contratos com a operadora de saúde Amil seriam encerrados unilateralmente em 30 dias, passando a não ter mais cobertura do plano, isso desde 1° de junho.
As informações dão conta de que a notificação para os beneficiários foi feita através do e-mail e também no aplicativo da Amil. Sem sombra de dúvidas, os usuários foram pegos de surpresa, pois em sua maioria estavam em tratamento. Vale destacar que, muitos beneficiários desse plano são autistas.
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Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a notificação do cancelamento tem que ser feita no mínimo 30 dias antes. Além disso, apesar da rescisão unilateral do plano não ser ilegal, a prática pode ser considerada abusiva, pois segundo o Superior Tribunal de Justiça planos de saúde de pacientes em tratamento não podem ser cancelados. Mas a Amil cancelou mesmo assim.
Inclusive, nesse caso, o paciente deve procurar a operadora e informar que o plano não pode ser cancelado, pois a pessoa está em tratamento. Se o cancelamento for mantido, o beneficiário ou a família pode procurar a justiça para reivindicar seus direitos. Os demais clientes, desde a data do cancelamento puderam fazer a portabilidade para outros planos ou mesmo continuar na Amil.
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Confira na íntegra o comunicado da Amil
“Nota de esclarecimento
Em nome de seu compromisso com a transparência e com o diálogo, a Amil vem a público esclarecer os motivos que, dentro da mais absoluta legalidade, a levaram a cancelar alguns contratos de planos coletivos por adesão. Apesar de corresponderem a apenas cerca de 1% dos beneficiários cobertos, a empresa lamenta os transtornos causados, uma vez que cada pessoa envolvida merece a devida consideração.
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Entretanto, a decisão se deve ao fato de que tais contratos, negociados por administradoras de benefícios diretamente com entidades de classe, com intermediação de corretoras, apresentam há vários anos situação de desequilíbrio extremo entre receita e despesa, a ponto de não vermos a possibilidade de reajuste exequível para corrigir esse grave problema.
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Diante desse quadro, as pessoas envolvidas têm direito legal à portabilidade para manter suas coberturas, sem a obrigatoriedade de cumprir novamente prazos de carência, com suporte de suas respectivas entidades de classe, administradoras de benefícios e corretoras, conforme a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Enfatizamos que a medida não tem nenhuma relação com demandas médicas ou quaisquer tratamentos específicos, uma vez que mais de 98% das pessoas envolvidas não estão internadas ou submetidas a tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou de sua incolumidade física.
Beneficiários em tais condições continuarão recebendo cobertura da Amil para os cuidados assistenciais prescritos até a efetiva alta, conforme os critérios e normativas estabelecidos.
Embora difícil, a medida legal adotada se impôs para alcançar a sustentabilidade em todas as modalidades de contratação de planos de saúde, uma vez que a saúde suplementar se baseia no mutualismo.
A Amil tem 46 anos de história, 35 mil colaboradores, 81 clínicas e 31 hospitais próprios em sua rede médica assistencial, além de 20 mil serviços de saúde credenciados. Realiza 80 milhões de procedimentos assistenciais todos os anos e atende a mais de 3 milhões de beneficiários, incluindo mais de 10 mil pessoas do espectro autista. Ao todo, em 2023, a empresa arcou com aproximados R$ 20 bilhões de contas médicas pagas na prestação de serviços assistenciais a seus clientes.
A Amil está aberta ao diálogo com a ANS e com todos os envolvidos, para que, dentro de um ambiente de respeito à segurança jurídica, seja possível alcançar as melhores soluções para o prosseguimento de seu trabalho assistencial hoje e no futuro.
Amil Assistência Médica Internacional S.A”.
Como escolher o melhor plano de saúde?
Segundo informações do portal Serasa, um dos primeiros passos é considerar algumas questões que vão além do preço. É preciso avaliar também o plano que melhor se encaixa ao perfil do usuário e suas necessidades atuais, envolvendo, por exemplo:
- tipo do plano: se individual, empresarial ou coletivo (por adesão a partir de uma entidade de classe);
- possibilidade de coparticipação;
- tipo de cobertura oferecida: se ambulatorial ou hospitalar, com ou sem obstetrícia;
- abrangência: se nacional ou regional;
- períodos de carência;
- reajuste por idade;
- amplitude da rede credenciada.