Sem pensar duas vezes, Ana Maria Braga cobra ministra Cármem Lucia durante entrevista no Mais Você, da Globo
Nesta terça-feira (1), a apresentadora do Mais Você, da Globo, Ana Maria Braga, recebeu na atração a ministra Cármen Lucia, onde discutiram diversos assuntos de interesse da população brasileira.
Assim, inclusive, algo que não passou despercebido na ocasião, é que Ana Maria acabou fazendo uma cobrança ao vivo a atual ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por ter fugido de uma das suas perguntas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na ocasião, a apresentadora da Globo questionou a magistrada a respeito do seu dia a dia à frente do Supremo Tribunal Federal (STF), mas a jurista se aprofundou no assunto sobre a dificuldade de conduzir eleições municipais.
“Eu queria saber mais um bocadinho a respeito da rotina da ministra. Eu sei que você trabalha 15 horas por dia, que você arruma tempo para ir no supermercado. Como é a rotina do seu trabalho?”, disse Ana Maria Braga.
“Eu acho que é uma rotina trepidante nesses últimos dias, claro, por causa do período eleitoral. Nós temos uma carga de trabalho muito superior. O ministro do Supremo, que também está no cargo de ministro do Tribunal Superior Eleitoral, ele acumula”, explicou ela.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Mais detalhes
Que então seguiu enfatizando: “Nós somos poucos, somos dez a receber processos –porque o presidente do Tribunal [Luís Roberto Barroso], como ele tem a função de administração e coordenação, ele recebe só alguns processos muito especializados”, acrescentou.
Assim, foi então explicado no Mais Você, que, no período atual, com a administração, planejamento e execução das eleições, a sobrecarga de trabalho é expressiva.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Mas é muito boa, porque é algo que a gente faz sabendo que é para o outro. Este é um grande aprendizado. Só que a gente faz sabendo que é para o outro. Este é um grande aprendizado. Só que é um trabalho quase que insano, no sentido de que você tem que fazer e você não tem que questionar”, disparou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Assim, a título de informação, esta é a segunda vez que a ministra fica à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conduzir eleições municipais.
“As eleições gerais… Não foram tranquilas em 2022, nem em 2018, mas são mais fáceis, no sentido de ser uma eleição para o Brasil inteiro. As eleições municipais são difíceis porque são 5.569 municípios”, detalhou.
“Nas eleições de 2022, eram aproximadamente 26 mil candidatos. As eleições desse ano são 465 mil candidatos, quase meio milhão. 155 milhões de brasileiros habilitados para sair de casa de oito da manhã às cinco da tarde. É uma operação impressionante”, afirmou.
Fez cobrança a ministra ao vivo
Em suma, foi então que, neste momento, Ana Maria Braga, aproveitou para cobrar a entrevistada, que não respondeu especificamente sobre sua rotina. “Você fugiu da minha pergunta”, disparou Ana Maria, aos risos, confrontando a convidada.
“Qual que era, a da minha rotina? Mas eu não tenho! Eu desviei, não fugi. Não tem rotina, mulher… É sair do trabalho às vezes, passa no supermercado, vai para a casa”, contou Cármen Lúcia. “Soube que você vai ao supermercado à noite…”, disse a veterana. “É o horário que dá. Ou teria que ser às sete, que é o horário que ele abre”, alegou a ministra.
Quem é Cármem Lúcia?
A saber, Cármen Lúcia Antunes Rocha é uma jurista, professora e magistrada brasileira, atual ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tendo sido presidente da corte suprema e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2016 a 2018.
Assim, natural de Montes Claros, Minas Gerais, Cármen Lúcia, de 70 anos, é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2006, quando foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Nelson Jobim na Corte.
Por fim, graduada pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Cármen Lúcia é mestre em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professora titular da PUC Minas.