Ana Maria Braga esclarece que, casa em Maresias, nunca foi notifica pela “invasão”

Apresentadora descumpriu algumas leis na construção de sua mansão

Ana Maria tornou-se uma das maiores apresentadoras da Rede Globo devido ao seu sucesso no comando do programa matinal “Mais Você”. Por conta de sua carreira para lá de longa, a global conseguiu comprar uma mansão luxuosa em Maresias, em São Sebastião.

No entanto, de acordo com o DER – Departamento de Estradas e Rodagens – a apresentadora não cumpriu todas as formalidades necessárias para adquirir a casa de milhões. Isso porque, a global não respeitou uma notificação administrativa na qual estabelece a definição do recuo do imóvel.

ATACADA DEVIDO A MANSÃO

Acontece que, segundo o DER, foi construído um muro invadindo a faixa de domínio de rodovia contendo recuo em torno de 7,5 metros, quando a legislação estabelece que para aquele local o recuo deve ser de 10 metros. O problema é que a mansão de Ana Maria teria invadido uma propriedade pública, por conta disso, ela teria que derrubar a casa milionária.

O juiz André Quintela Alves Rodrigues, da 1ª Vara Civil de São Sebastião, afirmou que “a lide não trata de considerações de segurança ou velocidade do trânsito no local, mas sim de invasão de propriedade pública, e o eventual desrespeito à faixa de domínio por terceiros estranhos à lide não têm o condão de eximir a requerida do cumprimento da legislação”.

Mansão Ana Maria (Reprodução)

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APRESENTADORA EXPLICA SITUAÇÃO

No final do ano passado, a Justiça autorizou o departamento a executar a sentença transitada em julgado. No entanto, Ana Maria esclareceu em defesa que nunca foi notificada de suposta invasão e que não tinha conhecimento de que seu muro estava  em área inapropriada e que deveria ser derrubado.

A apresentadora ainda ressaltou que ela possuía licença com projeto devidamente aprovado pelos “órgãos públicos”, sendo que algumas pessoas compareceram em seu imóvel de veraneio e indagaram seu caseiro. Sobre o recebimento de uma notificação, o funcionário informou que não tinha ordens para recebê-la e tão pouco assinar o documento. Por conta disso, os mesmos foram embora do local e não informaram sobre do que se tratava.