Presidente da Anatel fala sobre nova proposta em aplicativos para segurança
Na semana passada, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, fez um pronunciamento sobre uma proposta de lei. Caso aprovada, as mudanças irão atingir o CPF e até mesmo em aplicativos, gigantes como a Uber.
Nesta sexta-feira, 21, iremos mostrar os planos de Carlos Baigorri para atrelar o CPF na verificação de perfis em redes sociais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na última semana ocorreu o seminário “Novos Desafios do Ecossistema Digital”, promovido pela Comissão de Comunicação (CCom) na Câmara dos Deputados.
O presidente da Anatel quer que as plataformas online passem a ter cadastros atualizados dos usuários e ofereçam o símbolo de verificado para mais pessoas.
De acordo com o portal Terra, o principal objetivo da nova medida é ajudar no combate das fake news, discursos de ódio e crimes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Nos últimos meses, as redes sociais viraram um prato cheio de notícias falsas e discursos de ódio, que podem prejudicar a vida dos usuários.
Desse modo, a nova medida ajudaria a facilitar a identificação e responsabilização de qualquer pessoa física que pratique os atos nas redes sociais.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● 60 dias de folga sem descontar do salário: Lei trabalhista confirma 3 benefícios para salvar CLT hoje (27)
● Foto vazada de Suzane Von Richthofen entrega aparência chocante e gravidez aos 41 é apontada: “Segundo filho”
● Tarifa acima de R$5 e fim de serviço vital na CPTM: Nunes e Tarcísio cravam 2 decretos no transporte público de SP
PROBLEMAS NAS REDES
O presidente da Anatel destacou que o art. 5º da Constituição assegura a liberdade de expressão, mas veda o anonimato.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“No ambiente digital, o anonimato é a regra, não a exceção. A vinculação entre conta e pessoa, que atenderia o mandamento constitucional, não é obrigação das plataformas. Não é uma obrigação. É um produto”, disse Carlos Baigorri, que continuou:
“Não deveria, deveria ser uma obrigação. É como no caso do cadastro do [celular] pré-pago, que exigiu CPF ou CNPJ e hoje tem uma situação cadastral melhor do que há 10 anos”, afirmou o presidente da Anatel.
Em seguida Carlos Baigorri reforçou que, na maioria das vezes, as plataformas digitais e os usuários não são responsabilizados pela propagação da fake news, discursos de ódio e crimes.
O presidente da Anatel ainda comparou a situação com as emissoras de tv, que caso façam alguma dessas atitudes, são punidas.
“Há um estado de coisas inconstitucional, a situação posta faz com que direitos fundamentais sejam violados. De um lado temos as redes sociais, e aqui mesmo já falamos de assimetrias entre mídia tradicional e mídia digital, especialmente na responsabilização do conteúdo veiculado”. afirmou o profissional.
Como fazer uma reclamação na Anatel?
A Anatel é responsável por regular o setor brasileiro de telecomunicações, fiscalizando, editando normas e intermediando conflitos entre operadoras e consumidores.
Desse modo, quando um consumidor precisar fazer uma reclamação contra operadoras, pedir informações, realizar denúncias ou sugestões, basta ligar para 1331.