O apresentador da Band declarou que ele foi um dos responsáveis pelo fim do programa de Silvio Santos
Completando 70 anos nesta sexta-feira (06), Milton Neves, que dedicou 24 anos de sua vida na televisão, concedeu uma entrevista para o site Na Telinha e, como de costume, deu o que falar ao comentar sobre Silvio Santos, Jorge Kajuru e algumas polêmicas de bastidores da TV.
Milton, atual contratado da Band, relembrou sua passagem pela Record, em meados dos 2000, em um determinado momento, o apresentador comandou o game show “Roleta Russa” que chegou a vencer o “Show do Milhão”, comandado por ninguém menos do que Silvio Santos.
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Ao comentar a guerra pela audiência com o dono do SBT, o veterano não fez questão de ser modesto e disse que ele foi o maior responsável pelo fim do programa na emissora rival.
“Ganhamos cinco quintas-feiras seguidas do Show do Milhão. Sabe o que aconteceu? Ele tirou do ar e tá voltando depois de 15 anos, sei lá. Modéstia à parte, não sou um sujeito humilde. Eu entendo que todo mundo em qualquer profissão tem que ter ambição e vaidade. A ausência da ambição e vaidade, inibe o crescimento profissional em qualquer segmento na atividade humana. O que eu quis dizer com isso? Tenho essa glória, o Silvio Santos tirou o programa dele do ar. O programa que ele apresentava, porque a gente ganhava dele“, detonou Milton Neves.
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QUEBRA-PAU NOS BASTIDORES
Em outro ponto da conversa, Milton Neves foi questionado sobre um quebra-pau com outra figura polêmica, o atual senador da república, Jorge Kajuru.
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Para quem não se lembra, Kajuru acusou o âncora da Band de ter expulsado o narrador Silvio Luiz da emissora. Milton Neves confirmou a história, mas revelou uma mágoa com o jornalista.
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“O Jorge Kajuru, influenciado por uma figura asquerosa… Ajudei muito esse rapaz, quando aluguei apartamento pra ele, escritório, a mãe dele estava doente… É um dos maiores comunicadores deste país. Mas teve uma época que falava mal do mundo. E falou mal de mim“, iniciou o jornalista.
“Aliás, essa é uma decepção que tenho. Ele não podia ter feito isso. Eu sempre gostei dele, sempre o ajudei. Mas já está tudo certo, sabe por quê? No fatídico dia 30 de agosto do ano passado, tô saindo do crematório, toca o telefone, e era o Kajuru me dando pêsames“, relembrou Milton Neves, citando a perda de sua esposa, Lenice Neves, vítima de câncer.