O contratado da Record recorreu as redes sociais para fazer um desabafo
Tom Bueno, de 37 anos, âncora e repórter da Record em São Paulo usou suas redes sociais e revelou detalhes sobre seu processo de aceitação como homem gay e assumiu sua orientação sexual para todo o público.
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Encorajado por amigos próximos e também pelo mês em que se comemora o Orgulho LGTBQIA+, Tom se emocionou ao relembrar a pressão que sofreu de um colega de trabalho antes do pronunciamento: “Meu silêncio já não servia mais como resposta”, declarou.
“Eu entendi o papel que eu exerço e recebo mensagens diariamente de pessoas pedindo pra eu fazer isso: contar como foi me assumir. Pra quem não sabe, eu sou gay“, iniciou o repórter no vídeo publicado no Instagram.
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“A minha história pode representar a história de milhares de jovens”, enfatizou ele, antes de relatar uma experiência traumática junto com um cinegrafista: “A primeira vez que eu falei ‘sou gay’ foi dentro de um carro de reportagem depois de me sentir muito ecoado … pressionado, quase humilhado. Meu silêncio já não servia mais como resposta“, refletiu.
SITUAÇÃO COM CINEGRAFISTA DA EMISSORA
Tom relatou que um antigo colega de trabalho fazia diversos comentários machistas sobre mulheres que passagem na rua, com a intenção de coagi-lo, mas que em um determinado dia, ele se cansou da situação e resolveu abrir o jogo.
“Eu estou até um pouco tremendo para contar, é como reviver tudo aquilo […] e eu estava tão de saco cheio […] eu lembro que aquele dia parecia que acabou tudo, mas ao mesmo tempo me senti aliviado porque eu falei algo que estava preso”, disse ele sobre os minutos após ter explodido com o cinegrafista que o pressionava com ‘brincadeiras’ homofóbicas.
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REAÇÃO NO TRABALHO
Tom ainda acrescenta que é um adepto de terapia e que o tratamento o faz se entender melhor, já no final do relato ele conta sua experiência na Record e diz nunca ter sofrido qualquer tipo de preconceito ou represália do canal.
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“Nunca precisei contar pra ninguém: ‘olha, sou gay’. Já sabiam. E eu já deixava muito claro, isso. Já me posicionava nesta situação para que todos soubessem […] se você me perguntar se eu já passei por preconceito [na Record TV]. No meu trabalho não. Não na minha frente […] sempre fui muito respeitado pelos meus diretores, pelos meus companheiros de trabalho […] fui muito bem acolhido. Nunca tive problema nenhum“, concluiu.
Confira o vídeo na íntegra: