Âncora do Jornal Nacional fica irritadíssima, solta o verbo e dispara indiretas ao vivo: “Mulherzinha”

24/10/2019 às 15h01

Por: Marcos Paulo
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Âncora do Jornal Nacional foi desmascarado (Reprodução)
Jéssica Senra, âncora, globo, jornal nacional

Jéssica Senra usou seu espaço para reclamar de homofobia (Reprodução)

Jéssica Senra usou seu espaço na Globo Bahia para opinar sobre um crime de homofobia. Ao vivo, a jornalista pediu respeito por gays e mulheres, viralizando nas redes sociais

Jéssica Senra, âncora do Bahia Meio Dia, na afiliada da Globo na Bahia, ficou revoltada com um caso de homofobia e deu lição ao vivo na emissora. Depois de noticiar um homicídio motivado por homofobia, a jornalista – que participou da bancada do Jornal Nacional – emitiu sua opinião e fez duras críticas. “Segundo a vítima, o suspeito perguntou a ele, o Marcelo, se ele não tinha vergonha de fazer ‘isso’ na frente de pais de família. ‘Isso’ era carinho, era beijo. Quer dizer, beijar e fazer carinho em alguém, na cabeça do homofóbico, ofende. Mas agredir e tentar matar não ofende? A homofobia é isso, é ignorância, é falta de qualquer lógica”, disparou Jéssica.

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A jornalista relacionou dois temas presentes e enraizados na sociedade: machismo e homofobia. “Uma das explicações para homofobia é que ela tem a ver com machismo, com a ideia de superioridade do homem sobre a mulher. Perceba que muitos homossexuais são chamados de ‘mulherzinha’, como se isso fosse ofensivo, como se ser mulher fosse uma ofensa, porque o modelo de homem na nossa sociedade é baseado na masculinidade viril e agressiva. Os homossexuais mais afeminados, inclusive, são mais discriminados do que aqueles que não são. Por isso a gente sempre diz que o combate ao machismo precisa ser de absolutamente toda a sociedade. Que é uma coisa absolutamente irracional”, finalizou Jéssica.

As falas da jornalista foram corroboradas pelos telespectadores e o desabafo viralizou nas redes sociais. Em entrevista ao BHAZ, Jéssica disse usar sua visibilidade para falar de temas importantes e presentes na sociedade. “Comentou não só de homofobia, mas também de racismo, machismo, misoginia, machismo. É nosso dever provocar reflexões”, disse.

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Jéssica foi uma das jornalistas escaladas para o rodízio de 50 anos do Jornal Nacional. Ao lado de Ayres Rocha, do Acre, ela fez seu debute como âncora na bancada do telejornal mais importante do país.

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Jéssica Senra foi uma das jornalistas escolhidas para o rodízio de 50 anos do Jornal Nacional (Reprodução)

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Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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