Jair Bolsonaro atacou repórter fazendo insinuação sexual e deixou jornalistas globais revoltadas
As jornalistas globais Renata Lo Prete e Míriam Leitão resolveram repudiar o ataque feito pelo presidente Jair Bolsonaro contra a repórter da Folha de São Paulo, Patrícia Campos Mello, onde na oportunidade, o gestor público fez uma insinuação sexual contra a repórter.
Durante a sua apresentação no Jornal da Globo, Renata Lo Prete falou que assim como os seus demais colegas, ela estava com o sentimento de profunda indignação com a atitude do presidente, dizendo que é preciso respeitar a dignidade das pessoas. “Antes de continuar, como jornalista e mulher não posso dizer que meu sentimento é das minhas colegas e meus colegas: profunda indignação”, falou ela, logo após a exibição da reportagem sobre o tema.
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Ela ainda completou dizendo que a sua revolta nada tinha a ver com política, mas sim, com a dignidade das pessoas, que todos nós temos que respeitar, começando pelo presidente, que em suas palavras parece se eximir dessas obrigações, que para ela, são básicas.
Outra que se manifestou foi Míriam Leitão, na manhã de hoje, durante o Bom Dia Brasil, ela falou o seguinte: “Um presidente da República não pode levantar uma insinuação dessa gravidade, não pode acusar uma pessoa sem prova. Não pode usar o espaço e o poder que tem para agredir pessoas, grupos sociais, instituições, como ele tem feito”.
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Ela continuou demonstrando a sua revolta, e disse que Jair Bolsonaro tinha todo o direito de responder à reportagem que foi publicada, porém, não podia ofender a repórter usando insinuação sexual. Ela acusou o presidente de ser machista, e de ter cometido o crime de difamação.
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“Quando Bolsonaro ataca dessa forma vil uma jornalista, uma mulher, com esses argumentos machistas, está desonrando a presidência da República”, disparou a jornalista.
Entenda a polêmica
Na manhã de ontem, Jair Bolsonaro disse que a jornalista Patrícia Campos “queria um furo”, fazendo referência a uma reportagem onde a jornalista entrevistou um ex-funcionário de uma agência de disparos em massa por Whatsapp.
“Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim”, falou ele dando risadas ao lado de simpatizantes no Palácio da Alvorada.