Considerado um dos principais e mais tradicionais pontos da cidade, o espaço comercial não aguentou chegada da concorrência e fechou as portas
Um levantamento da Abrasce revelou que existem 193 shoppings funcionando no estado de São Paulo. Entre eles, o Bourbon, que se tornou um dos mais populares da capital.
Mas, antes de se estabelecer para o público, o prédio foi sede de um antigo concorrente que marcou a geração passada. Fundado em 1975, o Shopping Center Matarazzo era um dos grandes pontos da Zona Oeste.
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Para quem passava próximo, o supermercado interno e um enorme restaurante do McDonald’s no estacionamento chamavam atenção. No entanto, a chegada da concorrência e o aumento do comércio em torno do local acabou fazendo com que diminuíssem o movimento.
O fim foi triste e ficou marcado na memória de quem acompanhou o auge e a decadência do estabelecimento. Ele ficava no número 2010, da Rua Turiassu, ao lado do Parque Antarctica, que virou o atual Allianz Park, sede de shows e jogos.
Afinal, o que aconteceu com o Shopping Center Matarazzo?
Segundo o Estadão, o West Plaza, que abriu as portas no início da década de 90, deu início à queda do Matarazzo, que, até então, era o pioneiro. Depois disso, a crise foi se estendendo, até que não conseguisse mais bater de frente com a concorrência e pagar as contas.
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Na época, o shopping tentou inovar com alguns empreendimentos, mas nenhum deu certo. Eles lançaram uma pista de patinação da Maxi-Roller e uma nova praça de alimentação, que não foram suficientes para segurar os clientes. Em 1997, após 22 anos, o estabelecimento foi a leilão.
O acúmulo de dívidas já era alto, girando em torno de IPI, ICMS, entre outros vários impostos. Com isso, já não havia mais escolhas, além de encerrar as atividades. O espaço teve arrematação de R$ 18,5 milhões pelo Grupo Zaffari, que derrubou o antigo prédio e ergueu o Bourbon, lançado em 2008.
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Conclusão
Vale ressaltar que o processo de falência reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.
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