Anitta continua insistindo em citar a sua bissexualidade por onde passa, e na Espanha não está sendo diferente. Ela foi apresentar o álbum Kisses e foi entrevistada pelo site Shangay, onde revelou: “Bissexualidade tem sido uma realidade para mim há muito tempo, mais de dez anos”.
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“Escolhi o jeito certo de compartilhá-lo porque não queria contar diretamente para a imprensa”, explicou ela, que falou pela primeira vez sobre o assunto em seu perfil no Twitter, quando foi acusada de homofobia por não se pronunciar contra Jair Bolsonaro, nas eleições do ano passado.
Em seguida, ela ainda incentiva as meninas e afirma: “É algo que qualquer um pode experimentar. E eu esperei pelo momento perfeito para fazê-lo. Agora estou em um lugar onde muitas pessoas me ouvem e eu queria aproveitar isso para poder fazer a diferença”.
Segundo ela, a descoberta aconteceu aos 13 anos: “Meu irmão e todos ficam quietos sobre o assunto, agem normalmente. Eu tive muita sorte com minha família. Não é que minha mãe ame esse fato, mas sempre me amou como eu sou, me respeita”, disparou.
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“Meu irmão não se dava tão bem na adolescência, porque às vezes eu roubava algumas pretendentes dele”, completou ela, que ainda fala sobre a capa do novo álbum: “Isso revela uma mulher independente, que não precisa de mais ninguém, nem para beijar”.
SOBRE BOLSONARO
No exterior, Anitta continuou comentando o assunto, até que colocou Jair Bolsonaro na conversa: “Aqui eu não me importo de tratar essa questão (minha bissexualidade) porque esse é o meio que é, mas é algo que eu nunca usei para promover meu trabalho. Eu só quero que as pessoas vejam que é normal”.
“Sei que há pessoas que não têm coragem de dizer isso, mas não as julgo. Eu entendo que é difícil enfrentar. Também faço por isso [o fato de Bolsonaro ter sido eleito]. Não é algo que está acontecendo sozinho no Brasil, olha o que está acontecendo em Brunei, onde você pode matar pessoas LGBT com pedras. Que triste!”, disparou.
“É por isso que é tão importante enviar mensagens de amor. Meus amigos gays no Brasil têm medo do que pode acontecer, mas sabemos que somos muito fortes. As pessoas que votaram no presidente [Bolsonaro] pensaram nas mudanças que isso poderia causar na economia, na educação e na luta contra a violência”, continuou.
“Eu tenho que respeitar isso [quem votou em Bolsonaro]. O problema surge quando vemos que temos um presidente com preconceitos. E também estou muito preocupado com o meio ambiente, que as florestas amazônicas não são atendidas. Temos que cuidar do nosso mundo, ser gay, rico, pobre, religioso ou não…”, finalizou Anitta.