Antes deslumbrada pela liderança, Record vem aceitando a realidade e põe os pés no chão

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Foto: divulgação.

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Quem  busca na memória, ou na internet, a situação da emissora de Edir Macedo nos anos de 2006 a 2010 e compara com hoje, pode não saber o que aconteceu. De meados ao fim  da década passada até hoje em dia muita coisa mudou, desde a audiência, até o volume de produção.

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Ainda sendo uma das emissoras nacionais com maior quantidade de conteúdo próprio, muito mais do que o SBT, sua maior rival, ela enfrenta dificuldades a nível nacional, e vem fechando há meses consecutivos na terceira colocação no PNT, o Painel Nacional de Televisão, mesmo que com uma diferença sempre pequena.

Contudo, a “ficha” da emissora parece que enfim caiu, e ela está mais pé no chão do que nunca, desde que teve seu “boom” de crescimento, iniciado em 2004. Slogans  agressivos do tipo “A Caminho da Liderança”, ou atitudes como marcar até  ano para atingir a meta de ser a emissora líder nacional  em audiência (seria 2009) estão cada vez mais fora da realidade atual do canal da Barra Funda, segundo o jornalista Flávio Ricco, do UOL.

A aceitação da realidade parece que se faz ocorrer de fato, até pela crise financeira que o país passa, o que não permite mais gastos exorbitantes de salários de atores e diretores contratados com longos contratos, muito menos os que vieram a peso de ouro para o canal paulista. Daí vem as terceirizações em todos os setores, o que livra a emissora de vínculos trabalhistas e, consequentemente, de  mais impostos e despesas.

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