A atriz veterana Iris Bruzzi foi convidada a participar do canal no Youtube de Antonia Fontenelle e acusou o ator da Record, Castrinho, de estupro. “Eu tinha pedido que queria que o meu apartamento tivesse comunicação com o dele, porque nós éramos muito amigos. E aí, a verdade é que o Castrinho me comeu a noite inteira”, disparou.
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Revoltado, Castrinho decidiu processar as duas e afirmou ao Estadão: “Eu estou com um advogado conversando pra ver o que posso fazer. Não tenho nem intenção de dizer que vai me pagar danos morais, se bem que o advogado vai querer. A minha intenção é mostrar que isso foi uma loucura, e não foi uma loucura de adolescente, duas adolescentes”.
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“Foi uma loucura de uma senhora, duas senhoras”, completou. Agora, Antonia Fontenelle decidiu quebrar o silêncio e responder a polêmica. Nos stories do seu perfil no Instagram, ela disparou: “Iris Bruzzi não colocou nenhum juízo de valor nessa história, pelo contrário, levamos na brincadeira”.
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“Eu ainda perguntei ‘nos dias de hoje isso daria o maior problema’ e ela disse ‘não, jamais daria, porque eu não deixaria nada acontecer com o Castrinho! Comigo, você [Castrinho] não vai conseguir nada porque eu não falei nada a respeito de você, não tenho que te consultar absolutamente sobre nada”, afirmou.
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“O que a imprensa fala a seu respeito não é de responsabilidade minha. Em momento algum eu usei no meu programa a palavra estupro e muito menos a Iris. Agora o que a imprensa entendeu com isso é que um homem que faz sexo com uma mulher ‘apagada’ é estupro, e eu não tenho nada com isso”, completou.
RESPOSTA DE CASTRINHO
“O que não entendo, pior ainda, é a Antonia Fontenelle. Só porque tem um canal no YouTube, fazer uma barbaridade. Tá expondo inclusive a Íris, que já é uma senhora, sabe? Sem cuidado, sem carinho, sem amor nenhum. E tá querendo me expor. A Antonia conhece minha mulher, se dá com minha mulher”, disse ele ao Estadão.
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“O mínimo que ela podia ter feito é dizer: ‘Olha, eu fiz uma entrevista com a Íris e ela disse isso. Vamos conversar’. Não sei, eu achei que depois de uma certa idade as punhaladas nas costas sumiriam, principalmente com as pessoas com as quais eu me dou bem – ou me dava bem. A Antonia Fontenelle, volta e meia eu via, me tratava com muito carinho”, desabafou.
“Eu dublaria aquela música Ela É Carioca e a Íris faria caras e bocas. Isso era o início da televisão. Fomos pro hotel, ela pediu dois quartos com a porta de ligação, porque ela tava no comando. Tudo bem. Fomos pra televisão, ensaiamos um pouquinho e fizemos o quadro. Tranquilamente, fomos jantar, mas não houve esse ‘porre’ de daiquiri”, explicou.
“Se não, vejamos, uma pessoa, como ela disse, que foi levada pro hotel, que tá de ‘porre’, não chega no hotel, toma banho, troca de roupa e escolhe o melhor baby doll que ela tem. A porta do quarto ficou aberta porque ela pediu. E ela foi pro meu quarto de baby doll. Nós já tínhamos um ‘tititi’ não realizado, e, quando ela foi pro quarto, nós realizamos”, disse.
“Pra uma pessoa que é estuprada nessa situação que ela diz, voltando ao Rio, o que ela ia querer seria distanciamento. [Mas] não. Eu comecei a frequentar o apartamento dela, onde ela morava com outra grande atriz. […] Nós tivemos um relacionamento durante algum tempo”, afirmou.
“Depois de um certo tempo, e não foi muito, senti que um grande diretor da TV Excelsior tinha um relacionamento com ela. Não sabia que tipo, mas era um relacionamento. E eu, iniciando minha carreira, tratei de me afastar porque você sabe, né. Se você tiver com a mulher do diretor, o caminho da rua é muito fácil”, disse ainda.
“Em 1963 eu tava simplesmente começando, tanto em teatro quanto em televisão. A Íris já era uma atriz consagrada. Pra você ter noção, eu não tinha nem um fusca e ela já tinha um Karmann Ghia conversível. […] Ela já era bastante coisa. Continuei me dando com ela. Saía com o grupo, a gente sempre conversou”, completou.
O vídeo completo você confere a seguir: