Antônio Fagundes foi encurralado dentro de velório e deixou local com a polícia: “Coisa autoritária”

Antônio Fagundes já experimentou o lado ruim da fama e passou por situações embaraçosas no auge na Globo

Conhecido como um dos maiores atores do país, Antônio Fagundes já passou por perrengues com o assédio do público em uma época em que o contato com artistas ainda não acontecia através das redes sociais. O astro da Globo já precisou deixar um velório escoltado pela polícia após sofrer com o desrespeito dos fãs em um momento de dor.

Em 1996, o ator estava em alta com o protagonista que interpretava em “O Rei do Gado” e telespectadores encontraram seu número em uma lista telefônica. Em um único dia ele chegou a receber 96 ligações, o que acabou se tornando um verdadeiro inferno.

SITUAÇÃO DESAGRADÁVEL

Em entrevista ao jornal O Globo, Antônio Fagundes contou: “Se o telefone da minha casa toca, imagino que seja alguém com quem eu queira falar. Se não, torna-se uma coisa autoritária. Liga alguém que não conheço, para quem não dei o meu número, e eu tenho que falar? Adoro o trabalho do Marlon Brando, mas, se me dessem o telefone dele, eu jamais ligaria”.

O ator avaliou que não tem como saber se o astro de Hollywood gostaria de falar com ele, e muito menos saberia se ele é legal, por isso não entendia esse assédio dos fãs ao invadir a sua privacidade.

ENVOLVEU POLÍCIA

Antônio Fagundes também contou o perrengue que passou em um velório. “Algumas manifestações me desagradam profundamente. Já tive que sair de um velório cercado pela polícia; tem gente que pede autógrafo sem nem saber quem você é. Não acho que esse seja o lado bom da profissão”, lamentou.

O ator contou qual é o tipo de manifestação de carinho que gosta de receber. “Bom é saber que as pessoas acompanham o que você fez, que saem de casa para ir ao teatro ou ao cinema para te ver, que se lembram de quatro ou cinco trabalhos seus”, finalizou.

Antônio Fagundes como Bruno Mezenga em “O Rei do Gado” (Foto: Reprodução/TV Globo)