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Depois de esnobar a Globo, Antônio Fagundes volta à emissora para enaltecer sua boa memória: “HD no cérebro”

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Antônio Fagundes no Globo Repórter (Divulgação)

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Antônio Fagundes concede entrevista para a Globo falando de sua memória fotográfica para textos

Antônio Fagundes não é mais contratado exclusivo da TV Globo, negando a proposta de trabalhos por contratos, ele resolveu seguir novos rumos em séries para streaming, além de focar na sua carreira teatral, sua grande paixão.

No entanto, Antônio Fagundes pôde ser visto novamente na Globo, em entrevista concedida ao “Globo Repórter“, há algumas semans atrás, onde a atração investigou os mistérios da boa memória, e claro, como sabemos, o ator se destaca entre muitos de sua profissão por ter facilidade em decorar extensos textos para seus personagens.

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Em entrevista concedida para o repórter Edney Silvestre, do Globo Repórter, Fagundes explica: “Dou uma lida nas cenas para saber do que se trata, aonde vai. Se percebo que a cena é relativamente fácil, deixo para decorar na hora da gravação.”, revela o veterano.

Antônio Fagundes ainda revela se a cena é mais longa como ele lida com a situação: “Se eu percebo que tem uma fala de duas páginas, uma coisa maior, aí dou mais umas duas ou três lidas para me localizar melhor. Mas isso leva cinco, dez minutos”, contou o artista ao repórter da Globo.

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Mas na televisão é mais fácil, já no teatro, Antônio Fagundes precisa se aprofundar mais em seus textos, por mais que sejam falas repetidas por meses a fio: “Vou ter que estudar aquelas palavras todas de tal forma que eu resgate aquele frescor da minha primeira leitura a cada espetáculo que eu faça. E esqueça a decoreba”, relatou o ator.

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Antônio Fagundes em cenas do “Globo Repórter” (Reprodução/ Globo)

BRANCO E DELETANDO DA MENTE

Mas nem tudo são flores, algumas vezes a memória pode falhar, e claro, Antônio Fagundes não saiu ileso das peças que a memória lhe pregou: “É a pior sensação que um ator pode sentir. O ‘branco’ é falta de concentração. Você está em cena, se desconcentra e aí trava. Tive um ‘branco’ uma vez num monólogo. Fiquei um tempinho em silêncio e saí de cena. O público não sabia se fazia parte da peça ou não.”, contou o artista.

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A saída de mestre do veterano foi revelada ao Globo Repórter diante da situação do branco: “Lá fora, eu dizia: ‘Me dá o texto’. Correndo no camarim… Voltei completamente molhado para a cena. Retomei o espetáculo e eles acharam que era um intervalo que tinha ali”, brincou ele, se explicando.

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Fagundes detalha que só decora para o momento da cena e se policia para deletar da mente o que decorou: “Você tem que apagar. Eu fiz 30 e poucas novelas, são 200 capítulos por cada uma das 30 e poucas. Multiplicando isso por páginas, a gente vê que se eu guardar tudo isso na minha cabeça vou acabar esquecendo meu nome. Entendo que a gente tem um HD no cérebro e ele deve ter um limite”, explicou o artista veterano.

Autor(a):

Apreciador da cultura pop das décadas passadas e muito antenado no mundo atual das celebridades. Sou também um Cinéfilo crítico, colecionador de filmes, livros e discos de vinil. E assumo que foi Chespirito (Roberto Bolaños) quem formou meu caráter e bom humor. Email: gustavo.m@otvfoco.com.br

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