Simone Tebet repercutiu uma nova ação do poder público que está em vigor e derrubando uma série de pagamentos mensais do programa social no Brasil
O Bolsa Família vem sofrendo uma série de cortes e a ação, que está em vigor desde o ano passado, deve continuar com força nos próximos meses. Simone Tebet, a atual ministra do Planejamento e Orçamento, confirmou que o processo faz parte de um corte de gastos do Governo Federal.
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“Estamos revendo o CadÚnico não para fazer uma economia, mas para ver quem está no cadastro e não tem direito. Especialmente homens solteiros que estão trabalhando, que muitas vezes vão para a informalidade para poder ganhar os R$ 600”, disse em um evento político que aconteceu no mês de abril.
De acordo com o G1, o bloqueio da mensalidade do Bolsa Família vem acontecendo diante das suspeitas do crescimento excessivo no número de cadastros anteriores, principalmente em relação às famílias unipessoais, formadas por apenas 1 membro. Pela regra, não há restrição para essas pessoas, mas, para receberem o benefício, elas devem estar dentro dos parâmetros.
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Nas últimas revisões, mais de 1,7 milhão de cadastros foram cortados do programa. Depois disso, foram necessárias novas mudanças no CadÚnico, que é a plataforma onde os auxiliados deixam os dados registrados e atualizados. “Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas”, justificou uma nota do Ministério do Desenvolvimento Social.
Hoje, mais de 20,8 milhões de residências brasileiras recebem ajuda do Bolsa Família, segundo os dados divulgados pelo próprio Governo Federal. Lançado há mais de duas décadas, o programa se tornou o principal meio de distribuição de renda no Brasil, com o objetivo de combater a pobreza extrema. Para ter fazer a inscrição, é necessário ir ao Centro de Referência da Assistência Social, o CRAS.
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Quem tem direito ao Bolsa Família?
Para quem vive em situação de vulnerabilidade, a principal exigência é de que a renda por cada pessoa da residência seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Na hora da solicitação, é preciso já estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais. O benefício é transferido pelo aplicativo Caixa Tem.
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