Um comentário de Simone Tebet fez com que os aposentados ficassem apreensivos com mudança
Uma frase de Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, deixou os beneficiários do INSS, Pis e BPC de olhos abertos.
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Isso porque, vindo de uma pessoa influente no governo, famosa e com um cargo tão importante, qualquer frase que vá contra os direitos dos trabalhadores impacta bastante.
Segundo a Gazeta do Povo, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, defende desvincular do salário mínimo algumas das maiores despesas do governo: o piso das aposentadorias e pensões, o abono salarial, o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
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Na prática, isso significa acabar com o aumento real concedido todos os anos a esses benefícios e dar a eles o mesmo tratamento que já é dispensado às aposentadorias e pensões acima do piso: a correção apenas pela inflação.
À medida que o salário mínimo continue subindo acima da inflação e os benefícios sejam atualizados apenas por ela, cada beneficiário passará a receber menos de um salário mínimo por mês.
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“Vamos ter que fazer isso pela convicção ou pela dor”, disse Tebet em entrevista ao jornal “Valor Econômico” publicada na segunda-feira (6).
A ministra – responsável por um programa de revisão de gastos públicos bastante tímido até agora – disse que “não dá mais para trabalhar no varejo”, isto é, com pequenas medidas pontuais, e que é preciso “colocar o dedo na ferida” das despesas governamentais.
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Claro que só foi um pronunciamento dela e uma opinião sobre o que ela acha que deve acontecer com os benefícios. O problema é que as propostas surgem das ideias.
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QUAL SERÁ O SALÁRIO MÍNIMO DO INSS?
Para o próximo ano, as projeções da Genial Investimentos indicam que o mínimo pode chegar a R$ 1.508,66 em 2025, enquanto o teto dos benefícios pode atingir a marca de R$ 8.092,54. Os valores ficam acima das projeções feitas pelo governo, que estima um salário-mínimo em torno de R$ 1.502 no próximo ano.