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Anúncio de Simone Tebet com novo decreto do Banco Central confirma o que acontecerá com as poupanças no país

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Simone Tebet emite anuncio sobre decreto do BC que atinge a poupança (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/Brenno Carvalho/Agência: O Globo)

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Simone Tebet, Ministra do Planejamento, expôs em anúncio sobre um novo decreto do Banco Central e quem tem poupança precisa saber o que deve acontecer com os valores aplicados agora

Se você ainda tem costume de fazer aplicações nas poupanças, independente do banco escolhido, precisa se atentar a um novo decreto emitido pelo Banco Central, cujo qual virou pauta em um anúncio feito ainda em abril de 2024, por Simone Tebet

Como muitos aqui já sabem, COPOM do BC, cravou em julho a decisão de manter a Taxa Selic com a redução de 0,25 ponto percentual, passando de 10,75% para 10,50% ao ano. Por mais que isso seja bom para quem depende de linhas de crédito, para quem investe na poupança isso é uma verdadeira bomba.

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Mesmo porque, esse tipo de corte causa um grande impacto nos investimentos de renda fixa e no rendimento em aplicações como poupança, CDB e Tesouro Selic, uma vez que elas usam a Seliccomo principal base.

Ou seja, assim como a matemática é exata, com esses cortes nos juros é inevitável que tais investimentos em renda fixa passem a render menos. Dentre elas estão o Tesouro Selic, título público federal que acompanha a taxa básica de juros.

Da mesma forma, aplicações que seguem a remuneração do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também rendem menos.

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Para quem não sabe, o CDI é a taxa cobrada em operações entre bancos, e normalmente segue a Selic. Dentre essas aplicações estão os CDBs e os fundos DI.

Opinião de Tebet …

A grande questão é que o assunto divide opiniões, pois ao mesmo tempo que no ponto de vista de investimento a queda da selic é péssima, para o poder de compra essa notícia não é das piores.

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Inclusive, ainda quando a taxa de juros estava em 10,75%, no dia 30 de março de 2024, a ministra chegou a afirmar em entrevista concedida ao CNN, que o Banco Central poderia abaixar ainda mais:

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“À medida que a inflação está menor do que estava no passado, é óbvio que dá, sob pena de continuarmos tendo os maiores juros reais do mundo”

Segundo ela, o governo provou o compromisso com a sustentabilidade das contas públicas e com a segurança jurídica, o que daria lastro às futuras decisões do BC:

“Não pode ser o piso. O que mudou? Só pode ser o piso se, a partir do segundo semestre, dermos [a equipe econômica] outros sinais que nós não estamos dando. O BC não está analisando só os preços de alimentos e a inflação. O BC está de olho também na política fiscal do governo”

Já no dia 16 de abril de 2024, quando a taxa já havia diminuído para nossos atuais 10,50%, a ministra reforçou a sua posição a favor da autonomia do Banco Central, em entrevista ao GloboNews

E ainda argumentou que a autarquia deve manter a redução de juros no país mesmo com a mudança na meta fiscal de 2025: “Sou a favor da autonomia do Banco Central, votaria de novo a favor da autonomia do Banco Central. Acho fundamental, foi um grande avanço. Mas acho que os juros demoraram a começar a cair – Iniciou ela que continuou:

Eu não estou dizendo que os juros tinham que cair mais que 0,5% a cada reunião do Copom. É uma decisão interna”

Recentemente, a sua pasta apresentou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) com mudança da meta fiscal para o próximo ano.

Para a ministra, as regras do arcabouço fiscal que limitam as despesas às receitas do ano anterior são as principais responsáveis por manter as contas públicas sob controle. Logo, o governo não pretende quebrar essas regras.

Porém, como mencionamos, se as taxas continuarem a cair, os valores contidos nas poupanças seguirão rendendo cada vez menos, o que pode piorar ainda mais a debandada sofrida pela modalidade que vem ocorrendo desde 2021, como podem ver através desse link*.

Opções mais rentáveis

Obviamente que em meio a essas debandadas, esses mesmos “desertores” da poupança estão encontrando alternativas mais rentáveis diante dessa queda nos juros da selic como:

Segundo levantamentos do próprio BC, houve mudanças consideráveis na composição da carteira de ativos dos maiores sacadores.

A participação da poupança caiu de 57% em 2021 para 28% em 2022. Já a fatia de fundos cresceu de 24% para 30% e de CDBS, de 10% para 18%.

O crescimento da participação de LCAs foi de 3% para 10 % e a fatia de LCIs duplicou de 3% para 6%.

A análise ainda mostra que o aumento de desembolsos e eventuais investimentos reais ou aplicações em ativos financeiros não observados, como ações e títulos públicos do Tesouro, explicam de forma secundária a forte redução do saldo da poupança em 2022.

Segundo o diretor de Fiscalização do BC, Ailton Aquino, o estudo foi um trabalho de fôlego, mas que ainda merece maior aprofundamento.

Aquino afirmou que a fuga da poupança para aplicações mais rentáveis é uma realidade que deve se acentuar com o aumento da competição no sistema financeiro.

Quanto rende um CDB com a nova taxa de juros?

Um CDB com retorno de 100% do CDI rende em torno de 10,40% ao ano, considerando a atual Selic a 10,50% ao ano.

MAS ATENÇÃO! Dos rendimentos deve ser deduzido o Imposto de Renda, que é de 17,5% para uma aplicação que fica durante 365 dias (porque a alíquota do IR vai diminuindo quanto mais tempo o dinheiro fica aplicado).

Segundo o portal Remessa Online, na tabela o rendimento do investimento após um ano de aplicação no CDB, considerando a taxa mensal de junho de 2024, 0,83%, os valores ficariam assim:

Tabela de valores CDB (Foto Reprodução/Remessa Online)

(ATENÇÃO! ESSES DADOS SÃO APENAS PROJEÇÕES BASEADOS EM TAXA DE JUROS ENTRE OUTROS FATORES QUE PODEM MUDAR FREQUENTEMENTE)

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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