Banco Central emite novo decreto que afeta a poupança e Haddad e Tebet fazem anúncios decisivos sobre decisão
Se você possui uma conta poupança, independente do banco, precisa se atentar a um novo decreto emitido pelo Banco Central que chega como uma notícia nada animadora para quem investe neste tipo de aplicação.
Isso porque a autarquia federal bateu o martelo e decidiu baixar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 10,75% ao ano, o que atinge em cheio esse tipo de conta.
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Mesmo porque, esse tipo de corte causa grande impacto nos investimentos de renda fixa e no rendimento em aplicações como poupança, CDB e Tesouro Selic.
Rendendo menos
Assim como a matemática é exata, com esses cortes nos juros é inevitável que tais investimentos em renda fixa passem a render menos.
O que cai como uma notícia nada boa não é mesmo? Até porque, os demais tipos de investimento costumam oferecer um retorno acima da inflação.
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De acordo com o portal UOL Economia, opções atreladas à Selic passam a render ainda menos.
Dentre elas estão o Tesouro Selic, título público federal que acompanha a taxa básica de juros.
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Da mesma forma, aplicações que seguem a remuneração do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também rendem menos.
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O CDI é a taxa cobrada em operações entre bancos, e normalmente segue a Selic. Dentre essas aplicações estão os CDBs e os fundos DI.
Em contrapartida, a poupança segue rendendo 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR).
Inclusive a TR se manteve zerada por muito tempo, mas agora está acima de zero, o que apresenta uma certa melhora no rendimento.
Sendo assim, o retorno da poupança está em 7,73% ao ano, conforme estimativa do buscador de investimentos Yubb.
Vale mencionar que essa regra da poupança também é válida quando a Selic está acima de 8,5%.
Com uma taxa de juros abaixo desse patamar, a poupança rende 70% da Selic, mais a TR.
O que disse Haddad e Simone Tebet sobre essa baixa nos juros pelo Banco Central?
Diante disso, tanto a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) como o ministro Fernando Haddad (PT) emitiram anúncios decisivos quanto a esse novo decreto do BC em reduzir ainda mais a taxa de juros.
No dia 16 de abril de 2024, a ministra reforçou a sua posição a favor da autonomia do Banco Central, em entrevista ao GloboNews.
No entanto, Tebet argumentou que a autarquia deve manter a redução de juros no país mesmo com a mudança na meta fiscal de 2025:
“Sou a favor da autonomia do Banco Central, votaria de novo a favor da autonomia do Banco Central. Acho fundamental, foi um grande avanço. Mas acho que os juros demoraram a começar a cair
Eu não estou dizendo que os juros tinham que cair mais que 0,5% a cada reunião do Copom. É uma decisão interna”
Recentemente, a sua pasta apresentou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) com mudança da meta fiscal para o próximo ano.
Para a ministra, as regras do arcabouço fiscal que limitam as despesas às receitas do ano anterior são as principais responsáveis por manter as contas públicas sob controle. Logo, o governo não pretende quebrar essas regras.
Já o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou no dia 14 de maio que a divulgação da ata da última reunião do COPOM dissipou a desconfiança de uma divisão política entre os diretores do Banco Central.
De acordo com a Carta Capital, Ele considerou o tom do documento “técnico e adequado”:
“Está em linha com o que eu de fato esperava. Eu entendia que eram duas posições técnicas [corte de 0,5 ponto ou de 0,25 ponto percentual], respeitáveis, e a ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis”
Segundo Haddad, o texto da ata “fala por si”. O ministro defendeu que o Banco Central deve mirar o centro da meta oficial de inflação, definida em 3,5% para este ano.