10 marcas de azeite foram barradas pela Anvisa
A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) é a responsável por fiscalizar se os produtos expostos aos consumidores estão seguindo as regras sanitárias. Sendo assim,10 marcas populares de azeite foram retiradas às pressas dos mercados como Assaí, Carrefour, entre outros.
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Em 19 de março de 2024 a Anvisa registrou uma medida cautelar contra 10 marcas de azeite. A mesma faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeite de oliva fraudados.
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O azeite é um dos produtos mais utilizados nos preparos das mais diversificadas comidas, desde carne, ovo, salada entre outras outras.
Sendo assim, os consumidores devem se atentar além da validade dos produtos, se os lotes dos mesmos possuem alguma restrição do órgão fiscalizador.
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Desde 2020, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) emitiu um alerta para Associação Brasileira de Supermercados sobre azeites falsificados.
Na época, de acordo com informações do portal G1, os produtos eram vendidos como azeite de oliva extra virgem, mas na verdade eram óleo de soja.
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Hugo Caruso, coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, reforça que não é permitido vender azeites com forma de óleo de soja.
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“A adulteração e falsificação de azeite de oliva não se trata exclusivamente de fraude ao consumidor, mas de crime contra a saúde pública”, disse o coordenador.
Vale lembrar que os azeites falsificados são proibidos em qualquer mercados, como Assaí, Carrefour, Pão de Açúcar e outros, até os dias atuais.
QUAIS AZEITES FORAM BARRADOS?
Ocorre que de acordo com informações do portal Gov do Ministério da Agricultura e Pecuária, a Anvisa emitiu um Decreto nº 11.130.
Aos consumidores, o Ministério informa que caso tenham adquiridos esses produtos devem deixar de consumi-los, podendo solicitar sua substituição nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor.
Podem ainda comunicar o MAPA pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde foi adquirido o produto.
Acontece que isso é um risco fatal, pois não existe fiscalização, podendo conter substâncias perigosas, inclusive ‘composição desconhecida’ e ‘em condições higiênico sanitárias inadequadas em estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública’.
A Operação Getsêmani foi realizada nos dias 6, 7 e 8 de março no município de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), com a participação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC RJ) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM SP).
Na ação foi realizado o fechamento cautelar da indústria, apreensão de 104.363 litros de azeite de oliva fraudados e de diversos tipos de rótulos e embalagens.
VEJA ABAIXO OS 10 AZEITES BARRADOS PELA ANVISA:
QUAIS SÃO OS RISCOS DE CONSUMIR AZEITES FALSIFICADOS?
As marcas, supostamente importadas, produziam azeites e rótulos falsos para vender no mercado nacional.
O consumo de azeite de oliva adulterado pode representar riscos para qualquer pessoa, independentemente da idade ou de condições específicas de saúde.
Como os produtos não eram fiscalizados, poderiam haver substâncias químicas perigosas, que podem levar até a morte.
De acordo com o portal 100 fronteiras, alguns dos ricos são doenças cardiovasculares, câncer, doenças neurodegenerativas e inflamatórias.