A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) decretou a retirada de 3 marcas populares de sal, macarrão e até azeite dos supermercados.
O anúncio feito pelo órgão fiscalizador causa espanto exatamente pela proibição ser de produtos populares usados pelas donas de casa.
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O primeiro que iremos destacar é sobre uma famosa marca de sal. Segundo informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa informou a publicação da Resolução-RE Nº 1.427, de 12 de abril e 2024.
No comunicado, o órgão solicitou a suspensão, comercialização, distribuição, fabricação e uso do lote 1037 L A6 232 do produto Sal Rosa do Himalaia Iodado Moído, marca Kinino, produzido pela empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios LTDA (Kinino).
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Vale destacar que a medida foi motivada considerando o resultado insatisfatório no ensaio de determinação de Iodo adicionado na forma de Iodato, conforme Laudo de Análise Fiscal definitivo nº 56.CP.1/2023, emitido pelo Centro de Laboratório Regional I – Instituto Adolfo Lutz Araçatuba.
A presença de iodo é de extrema importância para a saúde da população. Segundo o site do Ministério da Saúde, quando existe deficiência de iodo, ocorre um aumento da tireoide, formando um bócio, na tentativa de captar uma quantidade maior de iodo para a produção de hormônios tireoidianos.
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O caso se trata de um caso isolado, encontrado apenas no lote referido. Sendo assim, a marca segue comercializando os seus produtos normalmente. Em nota enviada ao TV Foco, a empresa se manifestou sobre o ocorrido.
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“Embora tenha ocorrido a apreensão de um lote do produto “SAL DO HIMALAIA IODADO MOÍDO”, por constatação de conter nível de iodo abaixo do fixado em normas da Anvisa, referida constatação não causa qualquer prejuízo à saúde, mesmo porque há diferença entre ausência de iodo e iodo em quantidade abaixo do determinado”, declarou a empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios LTDA (Kinino).
Enquanto isso, uma famosa marca de macarrão foi surpreendida com a proibição da venda porque estava com perigo de intoxicação.
QUAL MARCA DE MACARRÃO FOI BARRADA PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?
Tudo aconteceu em 2022, quando a marca Keishi, fabricada pela BBBR Indústria e Comércio de Macarrão, acabou sendo barrada, segundo informações do portal G1.
Na ocasião, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), notificou a empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão (nome fantasia Keish) um recall de produtos, constatando propilenoglicol contaminado com etilenoglicol.
Segundo a Anvisa, a medida foi necessária após uma inspeção que identificou que a empresa adquiriu e usou a substância contaminada como ingrediente na linha de produção de suas massas.
O propilenoglicol adulterado foi utilizado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte de ao menos 40 animais.
Outro ponto a ser citado é que, além do recolhimento imediato, foi determinado que a empresa de macarrão emitisse um alerta aos consumidores sobre o risco dos produtos por causa da substância fatal.
A marca, para quem não sabe, é responsável por vários tipos de massas orientais, como udon, yakisoba, lámen e massas de salgados, como gyoza, por exemplo.
O QUE DIZ A EMPRESA?
Através de uma nota divulgada em setembro de 2022, a Keishi relatou que sempre manteve o cuidado com o controle rigoroso da qualidade de seus produtos.
“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos. Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substância contaminada. Este lote corresponde a pouco mais de 1% do total dos produtos fabricados e vendidos pela Keishi no período”, informou a nota.
Em outro trecho do comunicado, a marca barrada pela Anvisa esclareceu que tomou as medidas necessárias para continuar em operação.
“A Keishi esclarece que a ação da Anvisa é preventiva e pontual e não houve nenhuma ordem para paralisar as atividades ou interditar a fábrica”, declarou a empresa em sua nota oficial.
Por se tratar de um caso isolado, a marca segue comercializando normalmente os seus produtos e no comunicado pediu desculpas aos clientes, firmando o eu compromisso com os consumidores.
QUAL MARCA DE AZEITE FOI BARRADA PELA ANVISA?
De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, foi publicado um comunicado com a suspensão de lote do produto Azeite de Oliva Extra Virgem, marca Vincenzo, de responsabilidade da empresa TRL Internacional Importadora e Exportadora LTDA.
A Anvisa informou a publicação da Resolução-RE Nº 1.062, de 15 de março de 2024, a qual suspende a comercialização, distribuição, propaganda e uso, e determina o recolhimento do lote nº 19227 095 produto Azeite de Oliva Extra Virgem, marca Vincenzo, de responsabilidade da empresa TRL Internacional Importadora e Exportadora.
Sobre o motivo que levou a proibição, foi por causa do resultado insatisfatório no ensaio de determinação do índice de refração e do índice de iodo WIJS, conforme Laudo de Análise Fiscal definitivo nº 648.1P.0/2023, emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels – LACEN /RJ.
Ocorre que algumas contaminações químicas podem ser prejudiciais a saúde e até matar dependendo da quantidade ingerida, por isso a marca de Azeite foi barrada.
Ocorre que por se tratar de um caso isolado, apenas o lote citado acima foi proibido de ser comercializado, onde a empresa segue normalmente com as vendas de seus produtos.
Até o momento não foi encontrada nenhuma nota oficial ou posicionamento da empresa mencionada, lembrando que o espaço permanece aberto para que ela possa expor sua versão dos fatos.
QUANDO A ANVISA FOI FUNDADA?
No dia 26 de janeiro de 1999, graças a Lei nº 9.782, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi fundada.
De acordo com o site oficial do Governo Federal, a Anvisa é uma autarquia sob regime especial, que tem sede e foro no Distrito Federal, e está presente em todo o território nacional através das coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.