Tudo sobre a proibição da Anvisa contra uma cerveja amada
No ano de 2020, uma cerveja muito querida pelos brasileiros passou por uma proibição urgente da Anvisa. A decisão se deu por conta da contaminação por uma grave bactéria, que acabou levando algumas pessoas à morte.
Como todos sabem, a vigilância sanitária é o principal órgão responsável pela averiguação de todos os produtos, desde a sua fabricação, até o momento em que estão disponíveis para venda. Quando identificam algum problema, rapidamente emitem um alerta aos consumidores.
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Assim, em janeiro de 2020, a Anvisa, através de seu portal oficial, comunicou a interdição das marcas da cerveja da empresa Backer. Todas as afetadas tinham a data de validade de 2020 ou posterior, o que gerou uma grande preocupação nos clientes.
O que aconteceu com a Cervejaria Backer?
Segundo o órgão, a medida se deu após a comprovação, por meio de análises feitas pelo Ministério da Agricultura, da contaminação pelas substâncias de monoetilenoglicol e dietilenoglicol. Cerca de 21 lotes de oito marcas da empresa estavam com esse problema identificado.
A presença dessas substâncias tóxicas levaram a óbito e dezenas de pessoas intoxicadas no estado de Minas Gerais. A cerveja mais afetada pela contaminação foi a Belorizontina, que teve a sua proibição de imediato.
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Diante desse cenário, a Backer emitiu uma nota oficial, se solidarizou com todas as pessoas que consumiram o produto e sofreram algum tipo de consequência. Além disso, também lamentou a morte de algumas pessoas.
“A empresa se solidariza com essas pessoas, compartilha da mesma dor que eles vivem nesse momento, e reforça sua atenção e seu compromisso em disponibilizar todo o suporte necessário para cada um deles”, destacou a empresa.
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Em seguida, se disponibilizou a entrar em contato com as pessoas atingidas: “A Backer está aberta para receber o contato desses familiares sempre que desejarem e continua colaborando com as autoridades e verificando seus processos para contribuir com as investigações e ter respostas o quanto antes”.
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Anos após o caso, a Backer pôde fabricar novamente as suas cervejas, liberadas pela Anvisa, mas as pessoas que estavam presente na época do incidente encaram processos até os dias de hoje, de acordo com o portal ‘O Tempo’.
O processo considera a morte de 10 pessoas que consumiram a cerveja. Além de outras que sofreram com as sequelas e os impactos após terem ingerido a bebida alcoólica.
Atualmente, de acordo com o portal ‘G1’, o Ministério Público de Minas Gerais e a Backer chegaram a um acordo que prevê o pagamento de R$500 mil para cada vítima. Além disso, mais R$150 mil por cada familiar de primeiro grau.
Por fim, a Cervejaria Backer, uma das principais instaladas no Brasil, principalmente em Minas Gerais, surgiu no ano de 1999. Apesar de todos os problemas que envolveram ela em 2020, ainda tem uma marca muito forte no mercado.