Brasileiros são pegos de surpresa com decreto urgente da Anvisa que proíbe 19 marcas de produto considerado paixão nacional
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu uma ordem urgente proibindo a comercialização de 19 marcas de um dos produto mais vendido no Brasil, após a descoberta de um risco potencialmente fatal associado ao seu uso.
A decisão, que causou alarme entre consumidores e especialistas, foi tomada após uma série de investigações que revelaram substâncias perigosas nas fórmulas desses produtos.
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O café é mais do que uma simples bebida no Brasil; é uma verdadeira paixão nacional que une pessoas de todas as regiões e classes sociais.
Seja no café da manhã, após o almoço ou durante uma pausa no trabalho, o café está presente em diversos momentos do dia a dia dos brasileiros.
De acordo com o site Sobreviva em São Paulo, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, e a bebida ocupa um lugar especial na cultura e na economia do país.
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Com uma variedade de métodos de preparo, como o café coado, o espresso e o café gelado, cada xícara oferece uma experiência única e prazerosa, refletindo a diversidade e a riqueza dos grãos cultivados em solo brasileiro.
Por esse motivo, a decisão da Anvisa contra 19 marcas de café, pegou todo o Brasil de surpresa.
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Decreto
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou recentemente em seu site, uma lista de 19 marcas e lotes de café torrado considerados impróprios para consumo, no dia 28 de junho desse ano.
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A lista foi resultado de uma série de fiscalizações realizadas pelo Departamento de Inspeção do órgão, que detectou a presença de impurezas e elementos estranhos acima dos limites permitidos pela legislação vigente.
Entre as impurezas encontradas nos lotes de café estão paus, cascas, areia e pedras. Além disso, foram detectados elementos estranhos como corantes, açúcar e até borra de café solúvel.
Esses contaminantes podem comprometer a qualidade do produto e representar riscos à saúde dos consumidores.
A operação que levou à identificação desses lotes impróprios faz parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFraude).
O objetivo é reduzir a ocorrência de fraudes e promover a regularidade dos estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal.
Marcas
As marcas afetadas pela desclassificação incluem Café do Norte, Café do Povo, Sultão, entre outras. Você pode conferir a lista completa e todos os lotes AQUI, em uma nota divulgada no site do Governo.
Os lotes específicos desses produtos foram recolhidos pelas empresas responsáveis, que também foram orientadas a tomar medidas corretivas para evitar futuras ocorrências.
Os consumidores que adquiriram algum dos lotes listados devem interromper o consumo imediatamente e solicitar a substituição do produto, conforme orientado pelo Código de Defesa do Consumidor.
Caso encontrem esses produtos ainda sendo comercializados, é recomendado que informem o Ministério da Agricultura através do canal oficial Fala.BR.
Posicionamento das empresas
Para o G1, a empresa Casão confirmou a existência de um problema com o lote 90. “Realizamos o recolhimento e enviamos ao Ministério da Agricultura toda a documentação necessária, incluindo o laudo dos novos cafés”, declarou a companhia.
Representantes da Lagobom e Paranaense também afirmaram que os lotes apontados pelo governo “foram prontamente recolhidos”.
Contudo, o G1 não conseguiu contato com as marcas Bule Nobre, Córrego do Ouro, Sansão, Café Castro, Meu Café, Ouro de Minas, Aroma Premium, Sultão e Aladdin. Porém o espaço continua em aberto aqui no TV Foco para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
Como fazer uma denúncia para Anvisa?
Para fazer uma denúncia à ANVISA, acesse o portal oficial da agência e utilize a opção “Anvisa Atende” para preencher o formulário específico.
Você também pode realizar a denúncia pelo telefone 0800 642 9782 ou por meio do aplicativo “Anvisa Mobile”.