O órgão vinculado ao Ministério da Saúde precisou agir às pressas para controlar a situação com a doença pior que a dengue no aeroporto de São Paulo
Não restam dúvidas de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sempre entra em cena como um dos principais órgãos no que se refere a qualidade final dos produtos e serviços. A autarquia, vale lembrar, possui a finalidade de promover a proteção da saúde da população, pelo controle sanitário de modo geral, cravando regulamentos com proibições e permissões.
E por falar no órgão vinculado ao Ministério da Saúde, dessa vez iremos tratar do momento em que ela foi obrigada a agir às pressas em aeroporto de São Paulo pela identificação de doença pior que a Dengue.
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Segundo o portal ‘Catraca Livre’, no último dia (25) de agosto, a equipe do Posto da Anvisa no Aeroporto de Guarulhos acabou sendo acionada pelo serviço de saúde local depois da identificação de um passageiro que apresentou sinais e sintomas compatíveis com mpox.
Diante do caso, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de São Paulo (Cievs-SP) foi imediatamente notificado e o caso encaminhado para isolamento e realização de exames. De acordo com o Ministério da Saúde, o local teve uma desinfecção e monitoramento das outras pessoas que se encontram na área de estrangeiros.
Segundo a nota divulgada da ANVSA, o paciente chegou no aeroporto no dia (14) de agosto, ficando nas dependências de uma área restrita a pessoas que esperam pedir refúgio. Após a notificação da suspeita pelo Cievs-SP (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de São Paulo), o passageiro foi isolado.
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Depois da realização dos exames no serviço de saúde de Guarulhos, ele foi encaminhado para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.
Vale dizer ainda que, a Anvisa entrevistou os outros viajantes no local, aplicando 397 questionários, medindo a temperatura e verificando sinais da doença na pele. Mas, felizmente, nenhum novo caso foi encontrado.
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A prefeitura de Guarulhos afirmou estar trabalhando em conjunto com a Anvisa para investigação epidemiológica dos imigrantes que não entram no município e ficam retidos no aeroporto. De acordo com a cidade, o paciente foi atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Cumbica antes de ser transferido para São Paulo.
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MPOX
A enfermidade, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, tem sido um problema de saúde pública em partes da África desde 1970, mas recebeu pouca atenção global até que surgiu internacionalmente em 2022.
Para aqueles que não sabem, a Mpox se trata de uma infecção viral que pode se espalhar entre pessoas, principalmente por meio de contato próximo e, ocasionalmente, do ambiente para as pessoas pelas coisas e superfícies que foram tocadas por um indivíduo com mpox.
Quais os sintomas do Mpox?
Vale dizer que, os principais sintomas da doença são:
- Erupções cutâneas ou lesões de pele (como bolhas, feridas com casca ou não);
- Adenomegalias, que se caracterizam por linfonodos inchados e também são denominados de “ínguas”;
- Febre;
- Dores no corpo;
- Dor de cabeça;
- Calafrio;
- Fraqueza.