A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) está sempre em estado de alerta para identificar e punir as empresas que não estão seguindo a regras sanitárias
3 marcas de farinha, azeite e produto n°1 das donas de casa foram barrados pela Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária), visto que um dos motivos é que o lote em situação de medida cautelar pode causar câncer e por isso foi retirados dos supermercados.
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Outubro de 2023, janeiro de 2024 e abril de 2024, 3 marcas populares foram barradas pelo órgão fiscalizador e o anúncio causou espanto, principalmente pelo fato da farinha e azeite serem produtos indispensáveis para as donas de caso no preparo de diversos alimentos.
A Agência Nacional da Vigilância Sanitária informou a publicação da Resolução-RE Nº 1.062, de 15 de março de 2024, na qual suspendeu a comercialização, distribuição, propaganda e uso, solicitando o recolhimento do lote nº 19227 095 produto Azeite de Oliva Extra Virgem, marca Vincenzo, de responsabilidade da empresa TRL Internacional Importadora e Exportadora.
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Sobre o motivo que levou a proibição, foi por causa do resultado insatisfatório no ensaio de determinação do índice de refração e do índice de iodo WIJS, de acordo com Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels – LACEN /RJ de acordo com o portal Gov.
Acontece que algumas contaminações químicas podem ser prejudiciais a saúde e até matar dependendo da quantidade ingerida, por isso a marca de Azeite foi barrada. Ocorre que por se tratar de um caso isolado, apenas o lote citado acima foi proibido de ser comercializado, onde a empresa segue normalmente com as vendas de seus produtos.
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A Anvisa atua com um papel crucial na proteção da saúde pública no Brasil. Esta recente decisão de proibir o lote de azeite de oliva da marca Vincenzo destaca a importância do trabalho que eles fazem. Para os consumidores, isso reforça a necessidade de comprar produtos de marcas confiáveis e verificar a qualidade do azeite de oliva antes de usar.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
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QUAL MARCA DE FARINHA FOI BARRADA PELA ANVISA?
No dia 04 de janeiro de 2024, de acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a marca de farinha Panko, indicada para empanar carnes e legumes em geral, tomou proibição da autarquia após grave constatação. A proibição foi publicada através da Resolução-RE Nº 59, de 4 de janeiro de 2024.
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Portanto, o lote da farinha Panko, da marca Alfa Alimentos, de numeração 00125112023, e validade do dia 25/11/2024 foi proibido nos supermercados. A medida contra a empresa, que inclusive está no mercado desde 1987, foi provocada por causa de um comunicado de recolhimento voluntário recebido pela mesma.
Isso porque a produção do lote especificado aconteceu no período em que a fabricação no estabelecimento estava suspensa para reformas estruturais e, assim, os produtos fabricados ficaram sujeitos a contaminação química e física, o que pode acarretar sérios riscos à população, podendo causar doenças cardiovasculares (coração parando) e câncer, por exemplo de acordo com o portal Neoprospecta.
Vale pontuar que esse fato aconteceu apenas com o lote citado, ou seja, os demais lotes do produto, assim como as outras linhas da empresa seguem sendo comercializadas normalmente. Como o alerta partiu da própria empresa, ela mesma constatou o erro e emitiu o comunicado.
O QUE DIZ A EMPRESA?
No site oficial da empresa Alfa Alimentos, a mesma emitiu um alerta aos seus consumidores. “A indústria alimentícia Alfa ltda informa aos consumidores que o produto mistura flocada para empanados (panko), da marca alfa alimentos, com a data de validade 25/11/2024, conteúdo líquido 1.000 g em embalagem plástica, será recolhido do mercado consumidor”, iniciou o comunicado.
“Esta medida decorre do fato que a produção deste produto ocorreu em um momento em que nossa fábrica estava passando por reformas estruturais para adequação à legislação vigente. Solicitamos aos consumidores que possuam esses produtos que entrem em contato com a indústria alimentícia alfa ltda para que seja agendada a sua substituição”, destacou a empresa.
“A troca será realizada sem custos adicionais, como parte do nosso compromisso com a satisfação e segurança do cliente. é importante destacar que, embora não tenhamos identificado evidências de contaminação nos produtos afetados, existe a possibilidade de risco à saúde dos consumidores. a produção durante as reformas estruturais poderiam potencialmente levar a contaminações químicas ou físicas do produto, o que pode acarretar riscos variados à saúde”, informou a fabricante da marca de farinha.
Desse modo, a empresa deixou o telefone (11) 5524-8817 disponível para maiores esclarecimentos ou para os clientes agendarem a substituição dos produtos. Com esse comunicado, ele demonstra o respeito e zelo pelos seus clientes.
QUAL FOI O OUTRO PRODUTO RETIRADO DOS SUPERMERCADOS?
Quem consome os produtos, dificilmente entende quais são os processos ou da onde partiu o que está na mesa do brasileiro. No dia 23 de abril de 2024, a Anvisa emitiu a Resolução-RA Nº 1.550, na qual solicitou a proibição da Canela moída Bretas (B221108-03), da empresa GSA Gama Sucos e Alimentos LTDA.
A medida ocorreu após o resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa de matéria estranha macroscópica e microscópica. De acordo com o portal oficial da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, foram encontrados a presença de sete fragmentos de pelo de roedor e 40 fragmentos de fios plásticos.
A legislação brasileira tolera a presença não só de pelo de ratos, mas também de pedaços de moscas, baratas, aranhas, formigas, areia, pelo humano, teias e até excrementos animais, desde que estejam dentro do limite estabelecido por lei.
Portanto, o produto não estava enquadrado no limite estabelecido. Por se tratar de um caso isolado, apenas o lote citado foi barrado pelo órgão fiscalizador. Portanto, a empresa GSA Gama Sucos e Alimentos LTDA segue comercializando normalmente os seus produtos.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
COMO FAZER UMA DENÚNCIA NA ANVISA?
Para denunciar uma questão relacionada à saúde pública à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os indivíduos podem acessar o site oficial da agência e utilizar o formulário específico disponível na seção de denúncias. Contudo, nesse formulário, é necessário fornecer detalhes precisos sobre a situação denunciada, incluindo informações sobre o produto ou serviço em questão.
Além disso, o local onde foi encontrado e qualquer evidência relevante que possa ajudar na investigação. Após o envio da denúncia, a Anvisa irá analisar o caso e tomar as medidas apropriadas, conforme necessário, para garantir a proteção da saúde pública.