A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) sempre fica em alerta para averiguar se as empresas estão seguindo as recomendações sanitárias e quando identifica irregularidades, solicita a proibição dos lotes nos supermercados
Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) realizou a proibição contra 4 marcas de queijo e arrancou dos mercados por causa de lotes que podem causar risco fatal e pode causar diarreia caso ocorra consumo do produto.
Em janeiro de 2022, março de 2023, maio de 2024 e junho de 2024, uma medida cautelar foi sancionada pelo órgão, que solicitou a proibição contra as marcas de queijo ao identificar que as mesmas não estavam aptas para consumo. Vale destacar que o queijo é uma ótima fonte de proteína e cálcio.
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A primeira marca é do Queijo Minas Artesanal Canastra, produzido pela marca Alberto e Paloma. O mesmo foi retirado das prateleiras em janeiro de 2022 devido à sua origem clandestina, impossibilitando a rastreabilidade de sua fabricação e assegurando as condições higiênicas durante o processo de produção.
De acordo com informações do portal GOV da Anvisa, a retirada ocorreu por apresentar risco à saúde da população por ter origem clandestina, não sendo possível localizar o responsável pela fabricação e sendo desconhecidas as condições higiênico-sanitárias em que o produto foi produzido.
Os queijos clandestinos são produtos sem inspeção e por isso são veiculadores de muitas doenças, podendo afetar gravemente a população. É importante destacar que o produto não está disponível no site da marca, “acanastraonline.com”, onde constam outros queijos similares, mas não o Queijo Minas Artesanal Canastra, produzido pela marca Alberto e Paloma.
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Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUAL OUTRA MARCA DE QUEIJO FOI BARRADA PELA ANVISA?
Outra marca foi o de Queijo tipo mussarela, marca Minerbom, da empresa Laticínio Mineiro Limitada. A Anvisa informou a publicação através da Resolução-RE Nº 736, de 7 de março de 2023, na qual proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso do produto.
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O motivo da proibição foi pelo fato da marca de queijo apresentar inadequações no número de registro, além da origem e local de produção serem desconhecidos, o que fez com que fosse impossível garantir a boa qualidade do alimento, podendo conter uma substância fatal.
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De acordo com informações do portal Vigilância Sanitária de Santa Catarina, essa falha grave foi caracterizando a clandestinidade da produção do queijo, que favorece o crescimento e a presença de um elevado número de bactérias patogênicas como Staphylococcus aureus, Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia spp, que causam vômito, diarreia e dependendo do caso pode ser fatal.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
OUTRA MARCA DE QUEIJO FOI BARRADA PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?
Outro produto que é registrado com medida cautelar ativa no site de buscas da Anvisa está descrito como: “Queijo Minas Artesanal marca do Serro”. A empresa é a Cooperativa de Produtos Rurais do Serro e o motivo da suspensão foi pela substância fatal da Salmonella.
Conforme dados do site GOV, a Salmonella pode resultar em duas formas de enfermidade, sendo elas: salmonelose não tifóide e febre tifoide. Os sinais de salmonelose não tifoide pode apresentar bastante incômodo, porém a condição tende a se resolver por si só em indivíduos saudáveis (embora possa ser fatal em certas situações).
Já a febre tifoide é mais grave e tem mais chances de morte que a salmonelose não tifoide. Os principais sinais e sintomas da infecção por Salmonella (salmonelose não tifoide) é vômito, diarreia, dor abdominal, febre, entre outros. De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Cooperativa de Produtos Rurais do Serro enviou um comunicado de recolhimento voluntário.
Sendo assim, a Anvisa solicitou a comercialização do produto Queijo Minas Artesanal, marca Do Serro, Lote 19205, embalado em Polietileno à vácuo de 400 e 800 g, com validades de 01/07/2024; 04/07/2024; 07/07/2024; 10/07/2024; 10/07/2024; 16/07/2024; 18/07/2024; 21/07/2024; 23/07/2024; 25/07/2024; 28/07/2024; 30/07/2024 e 01/08/2024.
A data da publicação foi no dia 06 de maio de 2024. Por se tratar de um caso isolado, apenas o lote citado está suspenso pelo órgão fiscalizador.De acordo com apuração do TV Foco, a marca segue funcionando normalmente e comercializando os seus produtos.
Apesar do recolhimento voluntário da Cooperativa de Produtos Rurais do Serro, que demonstra a preocupação da empresa com os seus consumidores, até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUAL FOI A ÚLTIMA MARCA BARRADA DOS SUPERMERCADOS?
O órgão ordenou a retirada imediata do Queijo Minas Padrão da marca Frimesa dos mercados, após a própria empresa, comprometida com a segurança do consumidor, emitir um comunicado de recolhimento voluntário. A ação foi tomada após resultados alarmantes em um de seus lotes, e deve ser acompanhada com atenção pelos consumidores.
A medida foi causada por resultados analíticos que revelaram a presença de Estafilococos coagulase positiva e Escherichia coli em níveis acima dos limites estabelecidos no lote 080424 QB em 08 de abril de 2024. Através da Resolução-RE Nº 2350, a marca de Queijo Minas Padrão teve que ser vetada para consumo de acordo com o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.
Consumidores que adquiriram o Queijo Minas Padrão da marca Frimesa, lote 080424 QB, são orientados a não consumirem o produto e procederem com a devolução ao estabelecimento de compra para reembolso ou troca. É importante destacar que a Frimesa agiu em total colaboração com as autoridades sanitárias para resolver a situação o mais rápido possível junto à Anvisa.
A ingestão de alimentos contaminados por Estafilococos coagulase e Escherichia coli acima dos limites estabelecidos pode levar a problemas de saúde significativos, como intoxicação alimentar, resultando em sintomas como náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia.
O QUE DIZ A EMPRESA?
Em casos mais graves, febre e desidratação também podem ocorrer. Por outro lado, certas cepas de Escherichia coli, como a E. coli O157, podem causar infecções intestinais severas, caracterizadas por diarreia sanguinolenta, cólicas abdominais intensas e, em casos extremos, insuficiência renal.
Baseada no cooperativismo, a Frimesa surgiu há 45 anos, unindo trabalho coletivo, investimento nas cooperativas, foco, valorização das pessoas. A marca tem como intuito levar o melhor para mesa dos consumidores e isso fica evidente com o alerta de recolhimento voluntário feito pela mesma.
De acordo com o site oficial da marca, missão da Frimesa é prover alimentos de valor para as pessoas, com desenvolvimento contínuo, de forma sustentada, criando valor para os públicos envolvidos. Sendo assim, a empresa segue comercializando os seus produtos normalmente, onde apenas o lote citado foi proibido.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUANDO A ANVISA FOI FUNDADA?
A Anvisa, um dos principais órgãos responsáveis pela fiscalização de todos os produtos, desde a sua fabricação, até o momento em que está disponível para comercialização, foi fundada no dia 26 de janeiro de 1999.