Substância fatal fez com que 3 marcas populares fossem barradas de mercados
Trata-se de marcas famosas de carne, óleo e queijo que não atenderam normas sanitárias estipuladas pela Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária).
Já imaginou você indo ao supermercado e não encontrando aquela marca de carne, óleo ou queijo que você estava acostumado a comprar? Ocorre que isso tem uma explicação!
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SAIBA MAIS! Substância fatal: A proibição da Anvisa contra 3 marcas populares de carne, tempero e sal às pressas
Os seus produtos queridinhos podem sumir dos mercados por determinação do órgão fiscalizador por não cumprirem as exigências.
Porém, também é possível que aconteça casos isolados. Por isso é importante ficar atento em todas as normativas expostas pela Anvisa.
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Hoje iremos destacar 3 proibições de abril de 2023 e março e maio de 2024. A primeira marca que causou espanto é de carne.
Trata-se da Carne Moída Congelada de Bovino, da marca Supremo Carnes. No dia 15 de março de 2024, de acordo com o portal GOV da Anvisa, o órgão determinou o recolhimento do produto.
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Trata-se do lote 220224, com produção 22/02/2024 e prazo de validade 21/02/2025. A medida cautelar se deu por conta de um resultado insatisfatório em relação a presença acima dos limites estabelecidos no padrão microbiológico.
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A EMPRESA SE MANIFESTOU?
Assim, a empresa realizou o recolhimento voluntário do lote que apresentou esse problema por causa da Resolução-RE Nº 1.032.
Vale destacar que somente esse lote em específico acabou afetado pelo problema e já está recolhido dos supermercados.
Portanto, qualquer outro produto da marca pode ser comercializado normalmente. A empresa é referência em sua área de atuação, respeitando ao meio ambiente e sempre focando em carnes com o melhor sabor de acordo com o site da Supremo Carnes.
Apesar de se tratar de um recolhimento voluntário, que mostra que a empresa se preocupa com os clientes, até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da mesma a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
MARCA DE ÓLEO FOI BARRADA PELA ANVISA?
De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, foi emitido pela Anvisa, uma nota na qual proibiu a comercialização, distribuição e uso do lote nº 22211 do produto óleo de Soja, marca Cocamar.
O lote em questão tem data de fabricação: 13/05/2022, data de validade: 13/05/2023, fabricado por Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
O comunicado foi emitido através da Resolução Nº 1.227 do dia 10 de abril de 2023. O motivo da proibição foi o teor de gordura trans acima do permitido na legislação sanitária.
A gordura trans pode causar diferentes danos à nossa saúde, estando seu consumo excessivo relacionado, principalmente, com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como derrame, aterosclerose e infarto.
O problema foi identificado apenas no lote citado, sendo assim a empresa segue comercializando normalmente os seus produtos. Porém, a Situação da Medida Cautelar segue Ativa para o lote mencionado.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUAL MARCA DE QUEIJO FOI PROIBIDA PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?
De acordo com informações do portal Tua Saúde, o queijo é uma excelente fonte de proteína e cálcio e bactérias que ajuda a regular o intestino.
Além disso, ele contém muitos outros nutrientes importantes, como fósforo, potássio, vitaminas D, A, B2 e B12.
Ocorre que o produto Queijo Minas Artesanal da Marca Serro, produzido pela empresa Cooperativa dos Produtores Rurais do Serro Ltda.
Através da Resolução-RE Nº 1.707, publicada no dia 06 de maio de 2024, a Anvisa solicitou a proibição da marca de queijos seguindo um comunicado de recolhimento voluntário da própria empresa.
De acordo com informações da Vigilância Sanitária do portal GOV, o produto Queijo Minas Artesanal, marca Do Serro, Lote 19205, embalado em Polietileno à vácuo de 400 e 800 g, com validades de:
- 01/07/2024;
- 04/07/2024;
- 07/07/2024;
- 10/07/2024;
- 10/07/2024;
- 16/07/2024;
- 18/07/2024;
- 21/07/2024;
- 23/07/2024;
- 25/07/2024;
- 28/07/2024;
- 30/07/2024;
- 01/08/2024;
SUBSTÂNCIA FATAL?
O motivo da proibição foi motivado devido a resultados analíticos insatisfatórios em relação aos estabelecidos no padrão microbiológico do produto (presença de Salmonella sp.), ou seja, de uma substância que pode ser fatal.
Conforme dados do site Gov.com, a Salmonella pode resultar em duas formas de enfermidade, sendo elas: salmonelose não tifóide e febre tifoide.
Os sinais de salmonelose não tifoide pode apresentar bastante incômodo, porém a condição tende a se resolver por si só em indivíduos saudáveis (embora possa ser fatal em certas situações).
Já a febre tifoide é mais grave e tem mais chances de morte que a salmonelose não tifoide. Os principais sinais e sintomas da infecção por Salmonella (salmonelose não tifoide) é vômito, diarreia, dor abdominal, febre, entre outros.
Por se tratar de um caso isolado, apenas o lote citado está suspenso pelo órgão fiscalizador. De acordo com apuração do TV Foco, a marca segue funcionando normalmente e comercializando os seus produtos.
Apesar do recolhimento voluntário da Cooperativa de Produtos Rurais do Serro, que demonstra a preocupação da empresa com os seus consumidores, até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
COMO FAZER UMA DENÚNCIA NA ANVISA?
Para denunciar uma questão relacionada à saúde pública à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os indivíduos podem acessar o site oficial da agência e utilizar o formulário específico disponível na seção de denúncias.
Contudo, nesse formulário, é necessário fornecer detalhes precisos sobre a situação denunciada, incluindo informações sobre o produto ou serviço em questão.
Além disso, o local onde foi encontrado e qualquer evidência relevante que possa ajudar na investigação.
Após o envio da denúncia, a Anvisa irá analisar o caso e tomar as medidas apropriadas, conforme necessário, para garantir a proteção da saúde pública.