3 marcas populares foram barradas pela Anvisa
A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou a proibição contra 3 marcas famosas de feijão, ovo e sal, determinando que as mesmas fossem retiradas dos mercados às pressas.
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Essa determinação ocorreu em maio e junho de 2023 e janeiro de 2024, respectivamente, onde causou espanto pelo fato dos 3 produtos serem bastante populares nos lares brasileiros.
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De acordo com informações do portal Tua Saúde, o feijão por exemplo, oferece proteínas, fibras, cálcio, ferro, zinco, vitaminas do complexo B e a maioria dos aminoácidos essenciais para o nosso corpo.
O feijão também costuma causar saciedade, principalmente quando combinado com outros alimentos.
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Já o ovo tem ótimas quantidades de vitamina A, vitamina E e vitaminas do complexo B, além de minerais, como selênio, zinco, cálcio e fósforo, oferecendo vários benefícios para a saúde, como, prevenção da diabetes e de doenças cardiovasculares, e redução do risco de osteoporose.
Por fim, o sal é responsável por regular o ritmo cardíaco, o volume sanguíneo, a transmissão dos impulsos nervosos e a contração muscular, além de garantir o equilíbrio dos fluidos corporais.
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Desse modo, iremos destacar o motivo do órgão fiscalizador ter tomado uma atitude contra 3 marcas populares de feijão, ovo e sal.
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2 MARCAS DE FEIJÃO FORAM RETIRADAS DOS SUPERMERCADOS?
Em maio do ano de 2023, a Anvisa decretou a proibição urgente de 4 lotes de feijão bastante populares de acordo com informações do portal G1.
Com grãos tóxicos tendo sido identificados na época através de uma inspeção, os 6 lotes acabaram sendo banidos de grandes mercados do Brasil, como o Carrefour, Assaí, dentre outros gigantes.
Conforme divulgado na época, o Ministério da Agricultura e Pecuária solicitou o recolhimento nacional de 4 lotes de feijão das marcas Da Mamãe e Sanes com grãos mofados e ardidos.
No que diz respeito a marca Feijão da Mamãe, a empresa iniciou as suas atividades em 1994 por dois irmãos e com a expansão da marca, houve a necessidade de outra sociedade.
Já no que se trata da marca Sanes, ela atua há mais de 20 anos em importação e exportação de produtos alimentícios e atende atualmente a demanda das maiores redes de supermercados, hipermercados e atacadistas do Brasil.
Desse modo, sem sombra de dúvidas, são duas empresas consolidadas em suas respectivas áreas. Os feijões foram chamados de “ardidos”, quando fermentados, sendo motivado pelo excesso de calor, conforme um documento da Embrapa, estatal que faz pesquisas agrícolas, apontou na época.
Segue abaixo os lotes que foram barrados pela Vigilância Sanitária:
- Lote 51 do feijão cores (ou seja, feijão carioca) e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe;
- E os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes.
Os lotes de feijão contavam com 15% de grãos mofados e ardidos acima do recomendado, colocando em risco à saúde dos consumidores.
O QUE DISSE AS EMPRESAS?
Assim que soube da recomendação, a empresa Sanes afirmou que iria tomar providências cabíveis para o recolhimento dos lotes, “de forma a cumprir com todas as exigências.”
“A Sanes tem 23 anos de mercado, sempre zelou pela qualidade de seus produtos e coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos, caso necessário”, disse a empresa na época.
Já a marca Da Mamãe se defendeu, pontuando que o excesso de umidade nos produtos havia sido identificado em janeiro de 2023, onde rapidamente os produtos foram substituídos nos supermercados.
A empresa ainda declarou que o comunicado de que o produto deveria ser recolhido em maio de 2023, se tratava de decisão “intempestiva, visto que em janeiro havíamos tomado estas providências”, alegou a mesma.
Por fim, vale destacar que os lotes de feijão foram identificados em uma operação anterior do Ministério, que resultou na apreensão de mais de 150 toneladas do produto no estado do Rio de Janeiro.
“Diante disso, é de extrema importância que os consumidores estejam atentos e verifiquem cuidadosamente as embalagens dos produtos antes de adquiri-los”, justificou o Ministério.
Por se tratar de casos isolados, as marcas seguem comercializando os seus produtos normalmente, visto que apenas os lotes citados estavam com restrição de danos aos consumidores.
QUAL MARCA DE OVO FOI BARRADA PELA ANVISA?
Em junho de 2023, de acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, o órgão fiscalizador emitiu às pressas, uma resolução de grande impacto na indústria alimentícia.
Através da Resolução-RE Nº 1.995, de 2 de junho de 2023, a Anvisa barrou a venda, distribuição, comercialização, fabricação, propaganda e uso de um produto específico: os Ovos tipo caipira vermelho, da marca Granja Dourados, produzidos pela empresa Granja Dourados – Fernanda Flávia Ferreira de Arvelos.
A medida foi motivada considerando a Notificação da Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária pelo fato de utilizar indevidamente o número de registro do SIF 2888 na rotulagem.
Isso porque esse registro pertencente a outra empresa; além de não ter registro no órgão de agricultura competente, por isso a empresa recebeu a proibição da Anvisa.
O registro sanitário de alimentos é o ato legal que reconhece a adequação de um produto da legislação vigente e deve ser obtido pela empresa antes de esse produto ser ofertado à população.
A decisão da Anvisa de proibir a comercialização dos ovos da marca Granja Dourados é um exemplo das medidas rigorosas adotadas para garantir a segurança alimentar e a integridade do mercado de alimentos
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUAL MARCA DE SAL FOI BARRADA DOS SUPERMERCADOS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?
Como tempero, o sal é essencial, pois dá gosto aos alimentos. Sendo assim, a Anvisa exerceu o seu poder de órgão fiscalizador para penalizar 1 famosa marca desse produto por desobedecer as normas sanitárias.
Através da Resolução-RE Nº 178, de 16 de janeiro de 2024, o órgão proibiu a distribuição, comercialização, fabricação e uso do lote nº 845.10 do produto Sal Rosa do Himalaia marca Naturalife Kodilar, da empresa M W A Comércio de Produtos Alimentícios LTDA.
Vale destacar que a medida foi motivada por conta de um laudo de análise fiscal definitivo, emitido pelo Instituto Adolfo Lutz – Laboratório Central do Estado de São Paulo, com resultado insatisfatório para o teor de iodo, que, no caso, foi abaixo do limite mínimo estabelecido por regra de acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.
No caso, o iodo é acrescentado ao sal para evitar doenças, como bócio, um aumento no volume da tireoide, uma glândula localizada no pescoço que dita o ritmo em que o corpo trabalha.
O problema foi identificado apenas no lote citado, sendo assim a empresa segue comercializando normalmente os seus produtos.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUANDO A ANVISA FOI FUNDADA?
No dia 26 de janeiro de 1999, graças a Lei nº 9.782, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi fundada.
De acordo com o site oficial do Governo Federal, a Anvisa é uma autarquia sob regime especial, que tem sede e foro no Distrito Federal, e está presente em todo o território nacional através das coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.