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Proibição nas farmácias: ANVISA crava retirada às pressas de Dipirona das prateleiras em 2024
10/08/2024 às 13h59
Dipirona, medicamente bastante usado no Brasil, é proibido pela Anvisa e retirado das farmácias por apresentar risco a população
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) surpreendeu o mercado farmacêutico ao determinar a retirada imediata da Dipirona das prateleiras de farmácias em todo o país.
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A decisão, que gerou grande repercussão, foi tomada em resposta a preocupações emergentes sobre a segurança do medicamento, tradicionalmente usado como analgésico e antitérmico.
A medida desencadeou debates acalorados entre profissionais de saúde, farmacêuticos e consumidores, levantando questões sobre a gestão e regulação de medicamentos no Brasil.
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A dipirona é amplamente utilizada no Brasil e em muitos outros países devido à sua eficácia como analgésico e antitérmico.
Segundo o Tua Saúde, ela é comumente prescrita para aliviar dores de cabeça, dores musculares, cólicas menstruais, dores pós-operatórias e para reduzir a febre.
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A dipirona pode ser encontrada em várias formas, como comprimidos, gotas, xarope e supositórios, e é conhecida por nomes comerciais como Novalgina, Anador e Maxalgina.
Sua ação começa geralmente entre 30 a 60 minutos após a administração e pode durar cerca de 4 horas.
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Apesar de ser muito eficaz, é importante usar a dipirona com orientação médica, pois pode ter efeitos colaterais e contraindicações, especialmente para pessoas com certas condições de saúde.
Por ser amplamente usada, todos foram pegos de surpresa com a decisão da Anvisa.
Dipirona proibida
No dia 06 de julho de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução em seu site, suspendendo a distribuição, comercialização e uso do lote L-DP 13G082 do medicamento Dipirona Sódica, 500 mg/ml, solução injetável, da marca Dipifarma.
O lote em questão foi fabricado pela empresa Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda, uma das principais produtoras do medicamento no Brasil.
A decisão da Anvisa foi baseada em um laudo técnico emitido pela Fundação Ezequiel Dias de Minas Gerais (Funed), que identificou uma grave irregularidade no produto.
Durante o ensaio de aspecto, foi constatada a presença de partículas de coloração escura dentro das ampolas do medicamento, um indicativo claro de comprometimento da qualidade e da segurança do produto.
Com base nesses resultados, a Anvisa tomou a medida preventiva de suspender imediatamente o lote afetado, a fim de evitar riscos à saúde pública.
A agência orientou que consumidores e profissionais de saúde interrompessem o uso do lote e informou que as investigações continuarão para determinar as causas do problema e as ações corretivas necessárias.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda. a respeito do ocorrido, porém o espaço continua em aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
O que fazer se encontrar um medicamento proibido pela Anvisa?
Se você encontrar um medicamento proibido pela Anvisa, é importante tomar algumas medidas para garantir a segurança de todos. Aqui estão os passos recomendados:
- Não use o medicamento: Evite consumir o medicamento, pois ele pode representar riscos à saúde.
- Verifique a proibição: Confirme se o medicamento realmente está proibido consultando o site da Anvisa. Eles mantêm uma lista atualizada de produtos irregulares e proibidos.
- Notifique a Anvisa: Informe a Anvisa sobre o medicamento proibido. Você pode fazer isso através do sistema de notificação disponível no site da agência.
- Informe a farmácia ou estabelecimento: Se você encontrou o medicamento em uma farmácia ou outro estabelecimento, informe o responsável pelo local. Eles devem retirar o produto imediatamente das prateleiras.
- Procure orientação médica: Se você já consumiu o medicamento, consulte um médico para avaliar possíveis riscos à sua saúde.
- Guarde o medicamento: Mantenha o medicamento em um local seguro até que a Anvisa ou outro órgão competente possa recolhê-lo.
Seguir esses passos ajuda a garantir a segurança de todos e a manter a integridade do sistema de saúde.
Autor(a):
Wellington Silva
Eu sou Wellington Silva, tenho 26 e sou apaixonado pelo mundo dos famosos e reality shows. Tenho formação em Técnico em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e me considero redator por vocação. Sou aficionado pela vida dos artistas. Já trabalhei em sites focados em artistas musicais e atualmente trabalho em sites focados nas celebridades no geral. Faço matérias com foco em reality shows, famosos, cantores, e futebol. Posso ser encontrado nas redes sociais como: @ueelitu