O órgão agiu às pressas e cravou a proibição imediata contra 3 azeites bastantes populares. Os produtos foram retirados das prateleiras dos supermercados após a constatação de risco fatal
Praticamente todos os países possuem um órgão responsável pela segurança alimentar. No Brasil, temos a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Uma das principais funções da autarquia é a defesa da saúde da população. Inclusive, nos últimos anos a autarquia surpreendeu ao agir às pressas contra marcas populares que estavam irregulares.
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Dessa vez, por exemplo, vamos citar 3 marcas populares de azeite que precisaram ser arrancadas às pressas das prateleiras dos mercado devido a riscos à saúde. Vale lembrar que o produto é muito importante no dia a dia, possui diversos benefícios para a saúde, sendo rico em vitaminas e sendo mais saudável que óleo de soja, por exemplo, além de ter várias utilidades.
A seguir, confira todos os detalhes sobre a proibição dos 3 azeites
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1 – Azeite de Oliva da marca Quinta da Beira
De acordo com o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa destacou por meio da Resolução-RE n° 4.750, do dia (21) de dezembro de 2021, a proibição de todos os lotes do Azeite de Oliva da marca Quinta da Beira, fabricado pela empresa Felicita Importadora e Distribuidora de Alimentos.
A decisão ocorreu por resultados insatisfatórios aos parâmetros de qualidade da Anvisa. Tudo isso envolvendo as matérias-primas utilizadas e também sobre o controle de identificação e registro na linha de envase dos produtos. Proporcionando riscos aos consumidores pela possível exposição de produtos com adulteração e de composição desconhecida.
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Na época, a marca emitiu um comunicado. “A empresa segue em funcionamento normal, comercializando nossos principais produtos que são óleos temperados e óleos mistos. Nosso Departamento Jurídico está tomando todas as providências cabíveis para reparar todo e qualquer dano”, disse a empresa na época.
Sendo assim, como o caso aconteceu de forma pontual, a empesa cumpriu as determinações impostas pelas Anvisa e voltou a funcionar normalmente.
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2 – Azeite Vicenzo
No dia 11 de outubro de 2023, conforme a mesma fonte, a Anvisa proibiu o lote n° 19227 do Azeite de Oliva Extravirgem da marca Vincenzo, fabricado pela empresa TRL Internacional Importadora e Exportadora EPP. Vale dizer que a medida ocorreu pelo resultado insatisfatório no que se trata o índice de refração e iodo WIJS, segundo a Análise Fiscal do Laboratório de Saúde Pública Noel Nutels.
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- O índice de refração do Azeite de Oliva se trata de uma medida do valor de luz que é refletida pelo óleo. Caso o valor seja muito alto ou muito baixo, pode indicar que o produto não é puro e contém outros óleos ou substâncias.
- O índice de iodo WIJS é uma medida da quantidade de iodo que o Azeite de Oliva pode absorver, onde um valor baixo pode indicar a presença de óleos mais saturados, os menos saudáveis.
Outro ponto a ser considerado é que, o excesso de iodo pode causar outros problemas de saúde, como náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, erupções cutâneas, inflamação salivar, dor de cabeça, entre outros sintomas.
O caso se deu de forma isolada, onde apenas 1 lote teve o problema identificado. Logo, o produto voltou a ser comercializado normalmente e as medidas cabíveis já foram tomadas. Até o momento, não foram encontrados nenhuma nota oficial ou posicionamento da empresa mencionada, lembrando que o espaço segue aberto para que ela possa expor sua versão dos fatos.
3 – Azeite Alentejano, empresa desconhecida
Por fim, no dia 14 de janeiro de 2022, segundo informou o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa cravou um anúncio sobre a marca de azeite Alentejano, proibindo o produto produzido por uma empresa desconhecida. A medida se deu após o recebimento de uma denúncia da vigilância sanitária do Rio de Janeiro informando a agência nacional sobre o caso.
A decisão do órgão se deu devido à fabricação do produto por uma empresa desconhecida. Produzindo o Azeite Alentejano de maneira irregular e apresentando riscos fatais os consumidores. Dessa forma, segundo o órgão, havia informações falsas nos rótulos quanto a origem, distribuição e produtor do produto.
Sendo assim, constava no rótulo o nome da empresa Brazilha Comércio Importação Exportação Eireli, mas que obtinha situação cadastral inapta e sua localização desconhecida. Dessa forma, o problema foi uma empresa falsificar o azeite, que também não era considerado azeite, sendo um produto desconhecido para a Anvisa.
Vale dizer que, não encontramos nenhum pronunciamento da empresa em relação ao ocorrido. Entretanto, nosso espaço permanece em aberto para atualização da matéria. Além disso, é preciso destacar que durante pesquisas, não encontramos nenhuma informação a respeito da funcionalidade da empresa, justamente por se tratar de uma marca de origem desconhecida.
Qual o papel da Anvisa?
A Anvisa tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população. Por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária. Inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.