Anvisa fez proibição contra 3 marcas de produtos amados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atua em nosso país garantindo a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços de nosso cotidiano. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre algumas proibições do órgão contra algumas famosas marcas de produtos como óleo, café e até mesmo macarrão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em abril de 2023, conforme informou o portal da Vigilância Sanitária de SC, a Anvisa proibiu a comercialização, distribuição e uso do lote nº 22211 do produto Óleo de Soja, marca Cocamar, data de fabricação: 13/05/2022, data de validade: 13/05/2023, fabricado por Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
Aliás, a decisão foi motivada considerando o Laudo de Análise 1131.1P.0/2022, emitido pelo Instituto Adolfo Lutz, o qual identificou no lote do produto em questão, teor de gordura trans acima do permitido na legislação sanitária. Além do óleo, a Anvisa também acabou fazendo uma autuação contra uma marca de café.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em março do ano passado, a agência suspendeu a comercialização, distribuição e uso do lote nº 495 do produto Café Moído e Torrada, marca Café da Terra, validade: 27/04/2023, distribuído por Café Terra do Rei LTDA. A confirmação da notícia foi dada pelo portal da Vigilância Sanitária de SC.
A medida foi motivada considerando o resultado do laudo de análise definitivo nº 838.1P.0/2022 emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels no Rio de Janeiro. O material analisado apresentou a presença de fragmentos rígidos de brilho vítreo (fragmentos de vidro), no lote do produto em questão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Outro produto vetado pela Anvisa foi uma marca de macarrão. Em setembro de 2022, segundo o G1, a agência determinou o recolhimento de massas alimentícias da empresa Keishi (Bbbr Indústria e Comércio de Macarrão Ltda.) que usaram o aditivo alimentar propilenoglicol, da marca Tecno Clean Industrial Ltda.
A agência também proibiu a comercialização, distribuição e o uso desses produtos fabricados entre 25 de julho de 2022 a 24 de agosto do mesmo ano. Segundo a Anvisa, a medida ocorre após uma inspeção que identificou que a empresa adquiriu e usou a substância contaminada como ingrediente na linha de produção de suas massas.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontou que os lotes agora recolhidos pela Anvisa foram contaminados pela substância tóxica. O propilenoglicol adulterado foi usado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte de ao menos 40 animais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Situação das empresas atualmente:
Vale lembrar que as marcas citadas nessa publicação cumpriram todas as determinações da Anvisa e retiraram, na época das notificações, os produtos de circulação, ou seja, elas corrigiram os problemas. Atualmente, todas elas estão funcionando normalmente.
Quais os riscos do propilenoglicol?
Estudos científicos demonstram que o propilenoglicol pode penetrar na pele e ser absorvido pelo nosso organismo, podendo causar irritações e alergias em pessoas com peles sensíveis. Além disso, existem preocupações quanto ao seu potencial efeito disruptor hormonal.