Vigilância Sanitária fez papel fundamental na segurança e comunicado importante já havia sido divulgado
Uma notícia envolvendo a ação da Anvisa pegou de surpresa os consumidores das farmácias nacionais. Desta vez, a instituição interviu sobre um popular remédio, que está na lista dos mais vendidos do país.
O caso se trata, na verdade, da falsificação dos produtos. As empresas responsáveis pelos originais, é preciso ressaltar, não tiveram a ver com a intervenção, sendo tão prejudicadas quanto os compradores.
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Segundo o jornal O Globo, a OMS emitiu um alerta sobre a escassez dos remédios chamados de agonistas de GLP-1 – como a semaglutida, princípio ativo do Ozempic e do Wegovy – e o consequente crescimento de versões falsificadas dos medicamentos.
O comunicado foi feito após a Anvisa descobrir um novo lote falso. “A escassez tem um impacto negativo no acesso a produtos médicos e cria um vácuo que é muitas vezes preenchido por versões falsificadas”, disse um dos trechos da nota divulgada.
“No ano passado, a escassez global de produtos indicados para controlar o diabetes tipo 2 e, às vezes, também aprovados para perda de peso, conhecidos como produtos agonistas do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1-RA), foram associados a um aumento nos relatos de GLP-1-RA falsificado”, acrescenta o comunicado.
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Ainda segundo o jornal O Globo, os dois medicamentos, ambos produzidos pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, têm uma alta demanda global por conta da molécula na perda de peso. “Estas versões falsificadas são frequentemente vendidas e distribuídas através de meios de comunicação não regulamentados, incluindo plataformas de redes sociais”, pontua.
Em novembro, a Vigilância Sanitária emitiu outro comunicado. “A Anvisa alerta os profissionais de saúde e a população sobre a identificação de lotes falsificados do medicamento Ozempic (semaglutida), utilizado para tratar adultos com diabetes tipo 2”, indicou.
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Qual o trabalho da Anvisa?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é responsável por estabelecer regras e dar suporte para todas as atividades da área no Brasil. Além do comércio, o órgão ainda trabalha nos cuidados e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras.
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As denúncias podem ser feitas através do número: 0800-642-9782.
