Pare tudo o que você estiver fazendo para saber detalhes sobre a descoberta sobre o remédio mais vendido do Brasil
Antes de mais nada, é muito importante falar que a Anvisa, se trata, em suma, de uma agência reguladora, sob a forma de autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde.
Dito isso, com direito a nada mais, nada menos que proibido nas farmácias e risco de morte, a Anvisa simplesmente faz descoberta fatal sobre o remédio mais vendido do Brasil. Vamos conferir?
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Pois bem, sem mais delongas, vamos então direto ao assunto. As informações são do portal O Globo.
De acordo com o que foi divulgado pela fonte, a OMS emitiu um alerta sobre a escassez dos remédios chamados de agonistas de GLP-1 – como a semaglutida, princípio ativo do Ozempic e do Wegovy – e o consequente crescimento de versões falsificadas dos medicamentos.
Assim, as informações dão conta ainda de que o alerta da OMS se deu, pois a Anvisa descobriu um novo lote falso foi identificado segundo a plataforma de consulta a produtos irregulares do órgão, o MP5A064 com o idioma da embalagem em espanhol.
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“A escassez tem um impacto negativo no acesso a produtos médicos e cria um vácuo que é muitas vezes preenchido por versões falsificadas. No ano passado, a escassez global de produtos indicados para controlar o diabetes tipo 2 e, às vezes, também aprovados para perda de peso, conhecidos como produtos agonistas do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1-RA), foram associados a um aumento nos relatos de GLP-1-RA falsificado”, diz o comunicado.
Bom, ainda segundo a fonte, os dois medicamentos, ambos produzidos pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, têm uma alta demanda global devido ao efeito inédito da molécula na perda de peso.
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Assim, podemos citar como exemplo o Wegovy, que é a versão da semaglutida aprovada pelas agências reguladoras para tratar a obesidade, tinha a previsão de chegar ao Brasil no ano passado, o que não aconteceu.
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O que aconteceu com a Anvisa?
“Estas versões falsificadas são frequentemente vendidas e distribuídas através de meios de comunicação não regulamentados, incluindo plataformas de redes sociais. (…) Sabe-se que os produtos médicos falsificados não têm eficácia e/ou causam reações tóxicas. Não são aprovados nem controlados pelas autoridades competentes e podem ter sido produzidos em condições pouco higiênicas por pessoal não qualificado, conter impurezas desconhecidas e podem estar contaminados com bactérias”, continua a OMS.
Os lotes em questão tratam-se do MP5A064, com prazo de validade para outubro de 2025 e idioma da embalagem em espanhol.
Segundo o que foi anunciado, foi encontrado unidades do lote “com características divergentes das constantes no medicamento original, a saber: concentração e idioma, se tratando, portanto, de falsificação”.
“As ações de fiscalização se aplicam somente às unidades pertencentes ao lote MP5A064 (prazo de validade 10/2025) que apresentem em sua embalagem secundária a concentração de 1,34 mg/mL, em idioma espanhol, que as divergem do lote original”, continua.
“Comprovação da propaganda e anúncio de venda de produtos sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa, no endereço eletrônico https://www.manual.com.br, fabricados por empresa desconhecida, em desacordo com os artigos 2º, 12, 50 e 59 da Lei 6.360/1976. As ações de fiscalização determinadas se aplicam a todos os medicamentos da marca MANUAL, bem como a quaisquer pessoas físicas/jurídicas ou veículos de comunicação que comercializem ou divulguem os produtos”, diz o decreto.
Bom, ainda é muito importante ressaltar que tudo o que foi noticiado é sobre o medicamento que foi FALSIFICADO e não contra o original Assim, as falsificações são proibidas em todas as farmácias ou sites que façam esse tipo de revenda.
Em novembro de 2023, a Anvisa emitiu um comunicado sobre o assunto.
“Anvisa alerta os profissionais de saúde e a população sobre a identificação de lotes falsificados dos medicamentos Tysabri® (natalizumabe) e Ozempic® (semaglutida). O Tysabri é indicado para tratamento de esclerose múltipla. Já o Ozempic é utilizado para tratar adultos com diabetes tipo 2.”, disse. “Falsificação do medicamento Tysabri®, lote FF00336, validade 01/2026″, pontuou.
O referido lote foi produzido apenas para fins institucionais, e não comerciais, e possui características divergentes das constantes no medicamento original, como:
- erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país;
- diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem;
- formatação das letras;
- ausência da inscrição em braille na embalagem.