Anvisa faz interdição contra gigantes de SP após grave descoberta que coloca saúde em risco
Ações regulatórias recentes em 2025 destacaram sérios riscos à saúde pública. Essas intervenções ocorreram em diversos estabelecimentos comerciais.
A fiscalização revelou práticas perigosas que comprometiam a segurança dos consumidores. Como resultado, os órgãos competentes aplicaram medidas drásticas.
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A partir de informações divulgadas pelo portal “Veja”, a equipe do TV Foco, especializada em vigilância sanitária, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conduziu a operação “Estética com Segurança”. A ação ocorreu ao longo da semana passada.
Essa iniciativa inspecionou 31 estabelecimentos, todavia apenas um estava em conformidade total. Como resultado, oito clínicas sofreram interdição devido a irregularidades graves e de difícil solução a curto prazo.
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Locais vistoriados
Cinquenta agentes compuseram a força-tarefa, que atuou em diversas localidades. Entre as cidades fiscalizadas estavam Osasco (SP), Barueri (SP) e São Paulo (SP).
A Anvisa justificou a ação pelo aumento de relatos sobre eventos adversos graves em clínicas estéticas. Ademais, a seleção dos locais considerou queixas de usuários e o alto volume de publicidade patrocinada.
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Descobertas em São Paulo
No estado de São Paulo, a vistoria em onze serviços de estética resultou na apreensão de mais de 2.000 ampolas de produtos manipulados. O uso desses itens em larga escala é vedado, pois são formulações individualizadas.
Os fiscais identificaram toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, com validade expirada há mais de dois anos. Ademais, um estabelecimento realizava transplantes capilares sem a infraestrutura mínima exigida, similar a outras situações onde a Vigilância Sanitária fecha popular em Cuiabá.
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Especificamente em Osasco (SP), uma única clínica acumulava mais de 300 ampolas de injetáveis em condições de risco. Além disso, a Anvisa interditou nove equipamentos médicos sem calibração.
Problemas de higiene e produtos proibidos
Em algumas clínicas vistoriadas, prevaleceram problemas relacionados à higiene e armazenamento inadequado. Os fiscais identificaram duas falhas: a falta de pias para lavar as mãos nas áreas de procedimento e o funcionamento dos refrigeradores fora da temperatura recomendada.
Constatou-se ainda que algumas unidades operavam sem alvará sanitário ou careciam de responsável técnico. Em diversas clínicas, seringas e frascos eram utilizados como decoração, um risco sanitário considerável.
Em outras inspeções, foram encontrados produtos vencidos e descarte inadequado de resíduos. Detectou-se também o uso de fenol, substância vetada para fins estéticos desde o ano anterior.
A fiscalização também revelou anotações sobre dois casos de infecção por micobactéria não notificados ao sistema público. Contudo, a comunicação dessas ocorrências graves é compulsória.
Qual foi o risco grave detectado em algumas clínicas?
A força-tarefa também identificou um risco crítico de transmissão de doenças: a reutilização de instrumentos de microagulhamento. Esses dispositivos perfuram a pele e, portanto, geram sangue e secreções, exigindo descarte após uso único para evitar contaminações.
Cuidados ao escolher uma clínica
A Anvisa recomenda atenção redobrada ao selecionar serviços estéticos. Para garantir a segurança, os consumidores devem observar alguns pontos cruciais:
- Verificar se o estabelecimento possui alvará sanitário local.
- Desconfiar de promessas de resultados excepcionais, especialmente com preços muito baixos.
- Questionar sobre os produtos utilizados, checar validades e consultar a regularidade no site da Anvisa.
- Buscar referências com conhecidos que já utilizaram os serviços do local.
- Não confiar totalmente em promessas de influenciadores, principalmente em publicidade.
- Checar se os profissionais possuem registro nos conselhos de classe compatíveis com a atuação em estética.
Considerações finais
Diante das graves irregularidades constatadas, a operação “Estética com Segurança” reforça a necessidade de fiscalização contínua.
Portanto, a escolha consciente por parte dos consumidores e a adesão às normas sanitárias pelos estabelecimentos são fundamentais para proteger a saúde pública em 2025.