Anvisa toma medida drástica e proíbe leite nº 1 das mães, retirando-o imediatamente dos mercados para proteger a saúde pública
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tomou uma medida drástica ao proibir a venda do leite nº 1 destinado, após detectar contaminação que coloca em risco a saúde de crianças.
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A decisão, que os mercados de todo o país já implementaram, visa proteger os bebês de potenciais danos, gera preocupação entre os pais e desafia os estabelecimentos a retirar o produto de suas prateleiras de forma imediata.
Acontece que após a confirmação de uma possível contaminação bacteriana em lotes de leite em pó infantil da marca Nutramigen LGG, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou medidas rigorosas para proteger a saúde pública.
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Segundo nota divulgada no site do Governo Federal no dia 15 de janeiro desse ano, a Anvisa determinou o embargo da importação, comercialização e distribuição dos produtos afetados no Brasil.
Essa decisão foi tomada após um alerta da agência reguladora norte-americana, a U.S. Food and Drug Administration (FDA), que identificou a presença da bactéria Cronobacter sakazakii em alguns lotes específicos.
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Produtos afetados
Identificados os lotes afetados pela contaminação pelos códigos ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX.
Esses lotes possuem códigos de barras 300871239418 ou 300871239456 e têm validade até 1º de janeiro de 2025 e foram os únicos afetados pelas medidas.
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A bactéria Cronobacter sakazakii é conhecida por causar infecções graves, especialmente em recém-nascidos e bebês prematuros, podendo levar a condições como meningite, enterocolite necrosante e septicemia.
A empresa responsável pela fabricação do Nutramigen LGG é a Reckitt/Mead Johnson Nutrition, sediada nos Estados Unidos.
A empresa identificou a contaminação durante testes de rotina e a FDA a confirmou.
Em resposta, a Reckitt/Mead Johnson Nutrition iniciou um recolhimento voluntário dos lotes afetados em vários países, incluindo Argentina, Bélgica, Canadá, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Irlanda, Israel, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, Polônia, Espanha, Reino Unido e Venezuela.
Situação no Brasil
De acordo com o portal Nd+, até o momento, não foram registrados casos de infecções relacionadas ao consumo dos lotes contaminados no Brasil.
A Anvisa, em sua publicação oficial, destacou que a medida de embargo é preventiva e visa garantir a segurança dos consumidores.
No entanto, a agência também informou que, até agora, ninguém identificou a exportação desses lotes específicos para o Brasil.
Os consumidores que têm produtos da marca Nutramigen LGG em casa devem verificar o lote impresso no rótulo.
Contudo, se o produto pertencer a um dos lotes afetados, não devemos utilizá-lo ou oferecê-lo para consumo por bebês.
A Anvisa recomenda que os consumidores entrem em contato com a empresa para obter mais informações sobre o recolhimento e possíveis reembolsos.
A situação da empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition é delicada, pois a contaminação bacteriana em produtos infantis pode afetar gravemente sua reputação e confiança dos consumidores.
Além disso, a empresa está colaborando com as autoridades reguladoras para resolver o problema e garantir que todos os produtos no mercado sejam seguros para consumo.
Além disso, a empresa está revisando seus processos de produção e controle de qualidade para evitar futuras contaminações.
Como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Para fazer uma denúncia à Anvisa, você pode utilizar a plataforma Fala.BR, que permite registrar manifestações como denúncias, reclamações, sugestões e elogios.
Acesse o site Fala.BR, cadastre-se e preencha o formulário com as informações necessárias. Alternativamente, você pode ligar para o número 0800-642-9782 ou enviar sua denúncia diretamente à Ouvidoria da Anvisa.